Creio já ter ficado explicito que não escrevo muito longo,
afinal, palavras a menos as tornam palavras amenas.
Usando um português do interior eu diria: "Carma pessoar!"
e se você, leitor, reparar ao invés de "Calma pessoal"
poder-se-ia pensar que quis dizer "Carma pessoal"
- o de escrever palavras a menos - o que as tornaria palavras
amenas, não fosse este rolo que faço com elas propositalmente.
Este é meu carma pessoal e se você teve calma para ler
até aqui percebeu que escrevo, por carma pessoal,
palavras a menos e amenas.
Haveria alguma intenção subterfugia da minha parte?
Nem mesmo eu saberia responder tal pergunta, não fossem
as qualidades primárias e secundárias que descrevi
no capítulo onde teço comentários sobre o livro
"Entre a ciência e a sapiência" de Rubem Alves -
pianos são construídos em quantidade e a
música tocada com qualidade.
Daí podemos pensar em uma infinidade de exemplos, como:
o ofício de jardineiros pode ser ensinado a inúmeros seres
humanos, porém, há poucos que tem o dom (dedo verde) de
fazer florescer um belo jardim e ainda ter o bom gosto de
escolher o paisagismo perfeito para aquele canto do mundo,
enquanto a maioria não saberia ao menos o que plantar
em uma área mais ou menos ensolarada, em um local mais
exposto às intempéries ou mais abrigado.
Prezado leitor, por mais amenas que eu tente colocar
minhas palavras neste papel não posso me olvidar do
trocadilho inicial que fiz, e digitar palavras a menos.
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Aliás Voadoras
Short StoryFazendo um breve preâmbulo; esta crônica é um dos capítulos de um livro que escrevo há mais de uma década intitulado "Aliás Voadoras". Aleá era o nome que os moradores de certo lugar do oriente, que foi dominado pelos portugueses, davam às fêmeas...