Editorial do 1° "Jornal eco Sistema"
A fundação deste jornal está intimamente ligada à Comissão
Ecológica da USP (CEUSP) visando destinar seus lucros para
o fortalecimento desta entidade nos meios universitários e
posterior expansão para o domínio público.
Entre as demais perspectivas de luta por um país melhor,
entendemos que um maior entrosamento dos universitários
com o fim específico de cuidar do nosso habitat e questionar
as imposições absurdas do sistema global vigente já seria
um bom começo, dadas as diretrizes ecológicas destas folhas.
O questionamento das imposições tecnológicas exteriores,
pensando naquele pequeno passo atrás para o grande salto
à frente deve ser feito, não por outros e sim por nós
universitários, que nos encontramos reunidos no campus e
que temos tempo para fabricar Henry Ford do Brasil sem
desperdício de fumos poluentes, resultantes do mal
aproveitamento da queima dos combustíveis fósseis.
A dura realidade das holdings com seus royalties safados nos
faz pensar na necessidade de levar em conta a terra que ficará para
nossos netos, nas maximizações das curvas de lucros de poucos
para a subserviência da maioria oprimida pelo "progresso".
Com o fim específico de desmascarar os abusos, as destruições,
os sistemas ainda feudais de trabalho no interior do país,
e a facilidade com que um estrangeiro, mediante "testas de ferro"
compra um "sítio" de milhões de hectares na nossa Amazônia
esquecida e rasgada ao meio por uma estrada que leva nada a
lugar nenhum, iniciamos nossos trabalhos, agradecendo qualquer
tipo de ajuda sincera e que mantenha estes propósitos e objetivos.
As reuniões deliberativas da C.E.U.S.P. serão todas as primeiras
segundas feiras do mês, no Prédio da Naval e Mecânica da POLI USP
ao meio dia. Ficaremos honrados com a presença e colaboração do
leitor amigo e simpático à nossa causa.
Te quero floridente
Gente não sabe floridir
Verde que te quero verde
A força natural existe subjetivamente na cabeça de uns,
potencialmente na de outros e totalmente obscurecida na daqueles
que vivem embriagados pela própria grandeza.
Comentário Posterior – ao incluir no livro "Alias Voadoras" –
Reclamei com extrema veemência, na época, das grandes barragens não terem escadas
para os peixes subirem e as turbinas matarem toneladas de peixe por dia enquanto
grande parte da população brasileira morria de fome.
Depois se passou a fazer escadas para os peixes e espero ter tido meu quinhão
de contribuição para tal fato!
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Aliás Voadoras
Short StoryFazendo um breve preâmbulo; esta crônica é um dos capítulos de um livro que escrevo há mais de uma década intitulado "Aliás Voadoras". Aleá era o nome que os moradores de certo lugar do oriente, que foi dominado pelos portugueses, davam às fêmeas...