Este título é obviamente um anagrama, porém, o uso para
lembrar de que alguns fatos tornam-se um marco.
Lembro-me, como se fosse hoje, que tive um imenso prazer
ao encontrar, no primeiro ano de "POLI - USP", meu professor
no "Colégio Bandeirantes" de Geometria Euclidiana, onde tive
a honra de ser um bom aluno, principalmente nesta matéria.
Tal mestre foi muito inovador na época. Suas características,
únicas para época, eram desenhar uma lousa tão perfeita que
brincávamos que se pegássemos um esquadro e colocássemos
sua ponta no centro de uma das suas circunferências desenhadas
a mão livre e a outra ponta não coincidissem perfeitamente com
o círculo posteriormente transformado em esfera por efeitos de
três dimensões que só o mestre Amadeu sabia fazer poder-se-ia
jogar o esquadro fora por estar empenado.
Pena que na época não tínhamos celulares com máquinas fotográficas
à mão, como hoje, para ter fotografado tais obras de arte.
Isto para não falar do seu método de ensino completamente peculiar
- dados os axiomas ele colocava o enunciado dos teoremas na lousa
(de forma construtivista) e pedia para os alunos que resolvessem
o teorema em questão.
Eu, como sempre, era um dos que levantava a mão, e, o mais
interessante era quando mais de um aluno resolvia de forma correta
a demonstração do teorema daquela aula de maneiras distintas.
Meu orgulho foi ter passado só com notas dez.
No exame daquele primeiro ano de Engenharia em que a matéria
era Estática tirei nove e meio.
Nunca me esqueci do problema, um corte vertical de uma barragem
com uma forma de um quarto de circulo menos um retângulo abaixo
da linha d'água. Resolvi tudo com perfeição, mas esqueci-me da
força de Empuxo na pequena área retangular abaixo do nível da água.
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Aliás Voadoras
Короткий рассказFazendo um breve preâmbulo; esta crônica é um dos capítulos de um livro que escrevo há mais de uma década intitulado "Aliás Voadoras". Aleá era o nome que os moradores de certo lugar do oriente, que foi dominado pelos portugueses, davam às fêmeas...