Aliás Nós

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 Para desatar um mal-entendido, há de se buscar o fio da meada do que o causou; é de bom tom agir com prudência e delicadeza, pois, qualquer movimento brusco pode piorar a situação.

 Sabendo-se onde se encontram começo, meios e fim, podemos de comum acordo ir afrouxando os meios para se chegar aos fins, ou seja, encontrar a meada para poder afrouxá-la e chegar aos fins – há de se chegar aos dedos para soltar as mãos e depois os membros, assim como, às pernas para separar os corpos – aliás nós não permitimos atitudes bruscas para que não se nos tornem cegos.

 Meadas em mãos afrouxadas e separadas facilitam os meios de se alcançar os fins, pois, só do começo ou do fim, pode-se soltar-nos cegos, tateando aos confins desatados e brandos.

 Aliás, nós cegos devemo-nos unir para soltarmo-nós mais facilmente, sem nos emaranhar e enlouquecer, e finalmente, sermos vistos cegos e entendidos reciprocamente.
 Finalmente, uma vez achados os meios de se afrouxar, chegamos aos fins de nós cegos, pois, pelo final da meada – turba enlouquecida – unimo-nos nós.

                                                                                Aliás desatadas!

                                                                                Aliás desatadas!

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