na mesma sala de espera do livro de arte

36 0 0
                                    


  Éramos três, eu lendo um livro de contos de fadas russos que estava

 me dando  muito sono, um rapaz lendo uma revista no sofá ao lado

 repentinamente espirrou e pensei, os perdigotos, malditos perdigotos.

Numa poltrona mais isolada, embaixo da antiga escada de madeira

que levava às salas de terapia uma menininha loira entretida com

seu celular, como é de costume entre os jovens de hoje. 

Lendo semi acordado comecei a tossir, o que me despertou de vez.

 Cheguei a me sentir engasgado, os perdigotos, 

malditos perdigotos e tive que levantar a cabeça olhando para

 o teto para parar de tossir.

Repentinamente entra pela porta da frente, uma vez mais,

 a mesma menininha loira que não afastava seus olhos azuis 

do celular,  entra novamente, pois, continuava sentada na mesma

 poltrona  em baixo da escada; só que desta vez entra contando

 várias notas  de cem reais bem usadas... 

Neste ponto acordei de fato!

Quando fomos embora, eu e a filha do meu bom amigo, chegando ao

 carro, o banco do motorista (meu banco) estava levantado como 

se alguém tivesse vindo conosco, descido pela porta do motorista

 e esquecido de voltá-lo para o lugar...

Uma vez mais, já que nada havia sido furtado do interior do

 veículo, houvera uma movimentação mental de objetos naquele

 mesmo local,  ou proximidades dele, uma vez que nos

encontrávamos na rua, muito próximo de onde o

 livro havia caído na enxurrada.

 livro havia caído na enxurrada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aliás VoadorasOnde histórias criam vida. Descubra agora