Quanto aos sonhos, de sua existência não há quem ponha em
dúvida, porém, aventar de sua pele a textura, seus matizes
diáfanos, poucos ousam.
A isto nos propomos desta feita.
Comparando com as cores das auras das pessoas
podemos vagamente imaginar as inúmeras variações de tais
peles, e, dando sequência a isto nos deparamos com
surpreendente variabilidade.
Quanto àqueles aterrorizantes vemo-las mais escurecidas
e espessas, enquanto aos repousantes restam as diáfanas,
transparentes e leves, azul prateadas, douradas, levemente
esverdeadas, dos tons mais claros, enquanto àqueles,
os mais escuros e densos, lembra-nos dos sonhos onde temos
tropeços, quedas ou sobressaltos, que, às vezes, até tendem a
nos acordar caindo assustados.
Já aos de aventuras nossas mentes, acostumadas às histórias
dos quadrinhos e aos contos juvenis, são tentadas a lhes por
capas esvoaçantes e ou uniformes de super-heróis,
brincalhões, estes sonhos multicoloridos tripudiam com
nossa fértil imaginação e tendem a nos deixar
acordar contentes e bem-dispostos.
Deixo às suas mentes a variabilidade destas, pois,
dependendo da criação e imaginação, inerente à cada
indivíduo, a gama é cada vez mais extensa e nos deixa
embevecidos e curiosos.
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Aliás Voadoras
Historia CortaFazendo um breve preâmbulo; esta crônica é um dos capítulos de um livro que escrevo há mais de uma década intitulado "Aliás Voadoras". Aleá era o nome que os moradores de certo lugar do oriente, que foi dominado pelos portugueses, davam às fêmeas...