Ode ao difícil

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                                        A satisfação do difícil deve acompanhar-nos sempre.

Tudo que é difícil nos dá trabalho para ultrapassar, e, quando se tem êxito obtêm-se uma conquista. Pensando assim, podemos fazer do difícil uma catapulta para o movimento constante.

Sendo poético, pensemos na água. Quando parada estagna, perde a vida, sendo que, em movimento, ganha oxigênio, claridade e vida.

Se o difícil nos leva a ir para frente (qualquer direção que se tenha como frente), inicialmente, num caminho, podemos ir para um lado ou outro. Depois as possibilidades de ir para frente passam para o plano, como num campo de futebol e em seguida para o espaço.

Imaginemos quantos caminhos para frente podemos escolher a partir de um ponto. Fazemos uma esfera de possibilidades de escolha.

Voltemos ao difícil que nos faz movimentar servindo como impulsionador:

Nas minhas reminiscências filosóficas, há anos escrevi que o medo é a mola mestra que move a humanidade, sendo este movimento espiralado, pois não se volta ao mesmo ponto. Comparando-se a um músculo, que parado atrofia, lembro-me da teoria de Darwin.

Daí a satisfação do difícil tornando-o fácil, e assim não se fica parado, pois a inércia é fácil.

                                                                                    Viva o difícil

                                                                                    Viva o difícil

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