Fica (Luan Santana)

54. Nas águas de Noronha

POV Luan. 

Depois do almoço, ainda um pouco nervoso secretamente com o Rodrigo, mas tranquilo por ter visto tudo bem em casa, sentei com Natália pra ver sobre casamento. Já não sem tempo, porque entre 5 meses estaríamos casados. Estava muito feliz com tudo e não ia deixar aquele cara tirar a minha paz. Então mandei meu advogado lá sem ninguém mais saber. Ele faria um "acordo" com Rodrigo, mas na verdade era uma ameaça. Deixei bem claro que se voltasse a ouvir falar nele, denunciaria a casa de prostituição dele. Ele prontamente aceitou, sabia que sairia perdendo e feio, na cadeia, se incomodasse minha família novamente. Então dei a conversa Rodrigo encerrada prontamente.

- Como você quer? - Natália me perguntou com os olhos brilhantes. 

- Eu deixo na suas mãos, amor, mas ia adorar algo diferente. Já tivemos um casamento tradicional. - Fiz bico com a recordação. - Mas se quiser tradicional, vai ser um sonho também. - Sorri. 

- Não, eu andei pesquisando e vi muitas coisas legais! - Ela sorriu meio receosa, então acalmei ela. 

- O que você quiser vai ser bem vindo pra mim. 

- Pensei em casarmos num lugar que tem tudo a ver com a gente, amor! Num lugar que fomos muito felizes.

- Qual seria? - Sorri vendo sua face tão doce. 

- Noronha! - Me surpreendi, mas adorei. - Aquela ilha foi perfeita... Eu acho que a gente já se amava... Aliás, foi nossa primeira viagem apaixonados. 

- Eu já te amava sim. Era muito recente, mas eu sempre te amei, e quando nos beijamos naquelas areias eu tive a certeza. - Sorri beijando sua mão. - Eu acho um idéia incrível e vou amar casar com você nas areias de Noronha. - Abri meu melhor sorriso.

- Não, amor! Quero me casar nas águas de Noronha! 

- Como assim?

- Quero me casar num barco. 

- Meu Deus! - Ri extasiado. - Vai ser perfeito, amor, tão a gente. - Abracei ela.

- Já tenho tudo, descobri um barco lindo que faz casamentos lá! Mas é uma coisa bem intimista, amor! 

- Vai ser perfeito, só pra algumas pessoas, né? 

- Sim! Cabe umas trinta pessoas! Pensei em alguns amigos seus, família mais próxima e a banda. 

- Vamos ter trabalho com essa lista. - Fiz bico e resolvi tocar num assunto delicado. - Sua família?

- Não! - Ela abaixou a cabeça. 

- Deixamos tanta coisa pra trás, vai se casar com isso no coração?

- Não estou preparada pra isso. Quem sabe depois que a gente casar? 

- Tudo bem, tudo ao seu tempo, princesa! - Sorri e abracei ela. - Temos que pensar no pedido especial da minha mãe. - Toquei no assunto ainda meio relutante. 

- Depois que casar, amor! - Ela disse apertando meu abraço. 

- Jura que vai pensar nisso?

Ela me olhou e me deu um selinho doce. 

- Já pensei. Mas vamos fazer as coisas certinho dessa vez... 

- Perfeito! - Sorri. - Depois que a gente casar, neguinha! - Apertei sua bochecha. 

- Vamos deixar acontecer naturalmente, que tal? 

- Como assim? 

- Depois que a gente casar, a hora que acontecer, aconteceu! - Ela passou os dois braços pelos meu pescoço.

- Promete? - Perguntei passando a mão por seu rosto. 

- Prometo!

- Sentada assim no meu colo é fácil me dobrar, né! - Fiz bico e rimos.

- Facinho, facinho! - Ela riu e nos beijamos. 

De surpresa virei e deitando coloquei meu corpo sobre o dela, que soltou um gritinho rindo. 

- Estou morrendo de vontade de matar a saudade de você, sabia? 

- Só a noite, amor! - Ela ria. 

- Ah, não, amor! - Comecei a beijar seu rosto e depois seu pescoço. 

- Sua mãe, Luan! - Ela me empurrou rindo. 

- Ela me disse depois que você subiu que ia no shopping trocar uma roupa... - Fiz bico e continuei a beijar seu pescoço até ela sorrir e me puxar pra beijar sua boca. 

- Por que você consegue tudo que quer comigo, hein? - Ela sorriu abrindo minha camisa. 

- Acho que é o contrário, amor! - Ajudei elas com os botões e então sorri pra ela. 

- Eu te amo tanto, sabia? - Disse, encantado.

- Eu te amo mais!