Júlia: Mas como isso foi acontecer?
Zayn: Eu não sei...
Júlia: Será que fomos roubados? Mas o que fariam com um terno e um vestido de noiva?
Fora que não ouvimos barulho nenhum.
Zayn: É claro, os seus gemidos escadalosos abafaram qualquer outro som que pudera ser emitido. — Júlia revirou os olhos.
Júlia: Mas e agora... Como faremos para voltarmos ao salão?
Zayn: Vamos dar uma de Jane e Tarzan, e sair correndo pelados pelo matagal. — caí no riso.
Júlia: Você não tem jeito mesmo. — cruzei os braços — Não sei por que, mas isso me cheira a Martin Ricca.
Zayn: É bem a cara dele mesmo. — concordei e em seguida, avistei uns pedaços de lona preta na carroceria de um dos caminhões.
Júlia me olhou curiosa e eu dei de ombros, indo até lá. — Toma. — Entreguei a ela.
Júlia: O que vou fazer com isso?
Zayn: Se cobrir, ué.
Júlia: Mas esse pedaço é pequeno e não cobre quase nada.
Zayn: Então pega o meu, também.
Júlia: Ata, e você vai com o Zaza Júnior balançando, livre, leve e solto? — neguei — Nem pensar.
Zayn: Ciumenta. — ri — Agora vamos, não quero correr o risco de uma cobra me picar. — Júlia assentiu e começamos a caminhar.
Alguns minutos depois
Júlia: Oh my god. Parece que quase ninguém foi embora...
Zayn: A festa vai até as nove horas da manhã, boneca. — argumentei e posicionei um pedaço da lona em meu amigão. —
Fica quietinha aqui atrás desses arbustos... Vou buscar alguma roupa para você.
Júlia: Ok, mas não demora. — disse manhosa.
Zayn: Pode deixar. — olhei para os lados e comecei a correr pela área da piscina. Todos estavam envolvidos distraídos, comendo, bebendo ou pegando
alguém. E essa era a minha deixa para passar despercebido, mas ao me aproximar da porta da casa...
Martin: Soorroneeeey, olha a bundona branca, minha gente. — gritei e todos olharam.
Zayn: Vai se ferra Martin. — continuei correndo e adentrei em meu "quarto". Em seguida me vesti, peguei um par de roupas e levei para a Júlia.
E assim prosseguiu a nossa festa de casamento,
Com muita bebida, zoação, dança, carícias e muita pegação