Cap 398

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(Quinze minutos depois...) José Pires: Até que enfim acordou. — puxei uma cadeira e me sentei no modo contrário, de pernas abertas.
Lari: Por que me prendeu? — gritei.
José Pires: Estou fazendo isto para o teu bem. — disse calmo.
Lari: Para o meu bem? — indaguei incrédula. — ME TIRA DAQUI! O JOÃO FOI PRESO E EU PRECISO... — cortou-me.
José Pires: Eu sei que ele foi preso... Afinal, foi EU que o denunciei.
Lari: O quê? — ri sem humor. — QUAL É O TEU PROBLEMA?
José Pires: Nenhum. Apenas peguei alguns arquivos, vídeos, fotos... Que do teu pen drive, e enviei anonimamente para a polícia. — dei de ombros.
Lari: Você... você é maluco! Mas diz aí, qual é o teu plano? Vai me
estuprar e depois me matar?
José Pires: De maneira nenhuma... Não sou assassino e muito menos estuprador.
Lari: O que você quer afinal? Sabe muito bem, que eles vão me procurar.
José Pires: Sim, eu sei... E por isso que vou para um lugar bem longe daqui.
Minha passagem já está comprada e meu voo é daqui a poucos minutos. — sorri — eu só te prendi, para dar tempo da minha ilustre pessoa embarcar,
sem que você avise aos seus "amigos" — me levantei da cadeira e depositei um beijo em sua testa. — Ainda vai me agradecer por isso,
boneca. — ajeitei meu paletó e saí do quarto. (Enquanto isso...) João Guilherme Narrando: Eu estava preso em uma cela na NYPD (New York City Police Department), sem entender o que acabara de acontecer.
Andava de um lado para o outro, frustrado e com raiva;
até que uma voz conhecida se aproxima... Era o Carlos. — Porra mano, até que enfim! Já posso sair daqui?
Carlos: Infelizmente não, sua situação é bem pior do que eu pensava...
João: Mas por que? Eles não tem nada que possa me incriminar, nem me pegaram em flagrante ou merda do tipo.
Carlos: Aí que está... Acontece que alguém enviou para o delegado, vários arquivos onde mostram claramente sua imagem cometendo crimes,
fora dados que o comprometem. Vai ser muito difícil se livrar dessa, João. — suspirei. — Só não entendo como conseguiram essas informações tão pessoais.
João: O pen drive... — pensei alto.
Carlos: O que disse?
João: Será que a Larissa me traiu?

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