Cap 397

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João: O que você disse?
Policial: Levem ele daqui! — ordenei aos demais policiais,
e ambos o algemaram e o colocaram dentro do camburão.
João: Vocês só podem estar loucos, tirem essa porra de mim! — tentei desvencilhar, mas foi em vão.
Eu estava imóvel, desarmado e sob a mira de duas pistolas, bem no meio da minha testa.
Direcionei um olhar de súplica para Lari, que se encontrava petrificada, sem saber o que fazer. — LIGA PRO CARLOS,
LIGA PRO CARLOS! — foi a única coisa que consegui dizer, antes que eles fechassem a porta e dessem a partida na viatura policial. (...) Larissa Manoela on: Pânico! Esta palavra resumia o meu estado de espírito atual...
Eu tentei gritar, protestar; me mover do lugar...
mas simplesmente não consegui.
Fiquei ali, inerte, sem saber o que fazer ou proceder.
Após alguns minutos de condescendência,
meus pensamentos voltaram à ativa e por fim, a realidade veio à tona.
Corri até onde Nina estava, e pedi para que ela se comunicasse com o Carlos,
e o informasse sobre o que havia acontecido;
pois eu preciso ir até meu apartamento e dar um fim naquele maldito pen drive.
Se aquele dispositivo cair em mãos erradas, a vida do João estará definitivamente arruinada. (vinte minutos depois)
Assim que cheguei ao meu apartamento,
notei que a porta estava destrancada... O que de fato era muito estranho,
já que me lembro de tê-la trancada antes de ir para a mansão, e não há sinais de arrombamento.
Respirei fundo, saquei minha arma da bolsa e fiquei em alerta.
Caminhei em passos minunciosos pelo corredor, indo em direção ao meu quarto...
E quando estava prestes a entrar no mesmo... Fiz uma careta ao sentir um baque em minha cabeça;
sentindo meu corpo dormente e incapaz de atender aos meus comandos confusos, o último vislumbre que tive
antes de apagar completamente foi de um moreno alto, com um sorriso presunçoso nos lábios.

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