Cap 431

36 2 0
                                    

Obstetra: Bom, por hoje é só.
Irei fazer fazer um relatório com os dados coletados.
Lari: Obrigada, doutor. — fitei olhos azuis e intensos do doutor Ian, e João pigarreou.
João: Er, hun... A que horas mesmo, é o teu outro exame?
Lari: Oh, às 18:30. — verifiquei o meu relógio. — Jojo, tenho que desligar.
João: Tudo bem... Mas nada de ficar de conversinha com esse dourtor ae.
Lari: João...
João: Larissa... Lari: Só vou ao banheiro limpar os resquícios do gel...
João: Ok. Até mais boneca — depositei um beijo em meus dedos (médio e indicador) e pressionei-os
de leve sobre a tela do meu celular.
Lari: Até, João. — repeti sua ação e encerramos a chamada.

Skype off. (Penitenciária)

Mayke: Olha... Por que você não contou pra ela,
que te confinaram eu uma cela solitária?
João: Caso não tenha percebido...
A Larissa está grávida, e não quero lhe causar mais preocupações. — respondi simples, e seu sorriso cresceu.
Mayke: Quem diria, João Guilherme de Ávila... Um dos criminosos mais cruéis de Nova York, chorando e preocupado com alguém... — cantarolei, fazendo as bochechas
do Ávila corarem. — Haa, NÃOOO vai me dizer que está envergonhado?
João: Vai se fo*er, Mayke. Só estou feliz por ter visto o exame.
Mayke: Ata... Agora me entrega a droga do celular, antes que alguém me pegue aqui.
João: Fazer o que né. — resmunguei e lhe entreguei o aparelho. Mayke me encarou.
— Sabe que não te vou abraçar ou uma merda assim, certo? — murmurei e ele riu.
Mayke: Claro... Até porque, não tem como nos abraçarmos através da fresta. — ele fez cara de tédio. — Agora, na moral... eu sei que
você não vai com a minha cara, e acredite, o sentimento é mútuo; mas... se vamos permanecer um bom tempo aqui, creio eu...
Deveríamos pelo menos tentar ser amigos, hun?
João: Amigos? Eu e você? — eu ri.
Mayke: Orra man, se não fosse por mim...
Não teria visto o bagulho lá dos teus filhos. — João rosnou. — Foi mal, o exame. — me corrigi. — E então... amigos?
João: Ok, amigos. — fiz aspas com os dedos e selei nosso "acordo" com um aperto de mãos. |

Criminal Love 3Onde histórias criam vida. Descubra agora