Uma hora depois... (Larissa Manoela Narrando: Assim que saí do banheiro; corri até meu closet e separei um conjunto bem sexy de lingerie.
Não sei se a visita será na cela íntima, mas é melhor me previnir... Balancei a cabeça, afastando meus pensamentos libidinosos e me vesti.
Meu look era composto por uma calça de veludo preta, que maracava bem o meu traseiro...
E um casaco de lã.
Então, Calcei minhas botinhas, peguei a bolsa e já estava pronta. [...]
Ao chegar na penitenciária, me submeti a revista íntima (como de costume) e por fim, caminhei até a sala de visitas...
Encontrando um João inquieto em meu campo de visão. — Jojo... — corri até onde ele estava, nos envolvendo em um caloroso abraço. Porém, o mesmo desvencilhou.
— o que... Fiz algo de errado? )João: Claro que não... É que... — cocei minha nuca, em sinal de nervosismo. — Eu preciso te falar uma coisa.
Lari: Porque está tão nervoso?
João: Larissa, há quatro meses atrás... encontrei uma linda garota, com cara de boneca... Mexendo na cozinha da minha mansão.
Cheguei a fazer cortes em seu braço, a furar o pneu de seu carro, a infernizar e bater violentamente na mesma.
A maltratei, esnobei, humilhei...
Disse que ela não fazia o meu tipo, e que a odiava com todas as minhas forças. — dei uma pausa —
Mas no fim, acabei quebrando a cara e me apaixonando fodidamente por ela... Ela quebrou minha armadura,
me apresentando um sentimento que até então, era desconhecido por mim... O amor.
Lari: João, o que você está... — ele pressionou o polegar em meus lábios, silenciando-me.
Em seguida, retirou uma caixinha de seu bolso e a abriu. Revelando um anel artesanal, (daqueles de coquinho) com uma pedrinha no meio.
João: Como estou preso, não pude como comprar um anel de noivado à altura... Então — o retirei da caixinha. — eu fiz este para você. — tomei uma lufada de ar e continuei. —
"Talvez nunca poderei ser o seu cavaleiro de armadura, e talvez eu nunca seja o homem que te traz flores, mas posso ser a pessoa certa, a pessoa certa esta noite..."
Larissa Manoela, você aceita ser a senhora Ávila? — peguei em sua mão direita. — Quer casar comigo?