Penitenciária (João Guilherme Narrando: Estava de pé, tranquilo, fazendo uso do vaso sanitário...
Quando de repente... Vejo um objeto deslizando pelo chão. — Que por*a é essa? — fitei-o, constatando que se tratava de um celular
e virei minha cabeça para o lado, avistando um par de olhos azuis me observando.) Mayke: Sua bunda é natural, ou tem prótese de silicone? — perguntei, fitando seus atributos protuberantes.
João: Vai se ferrar! — fechei o zíper, e ajeitei minha calça no corpo. — Que diabos você veio fazer aqui?
Mayke: Sua mina te ligou... Então resolvi trazê-lo para você. — apontei para o celular.
João: Ata... E como vou saber, se isto não faz parte de alguma armação PARA ME FERRAR, AINDA MAIS?
Mayke: Te ferraaar? Logo eu, sua BabyGirl!? — João revirou os olhos e bufou. — Olha cara, eu sei que você deve estar puto comigo...
Mas na moral, eu estou arriscando a minha pele para te ajudar...
Então larga de ser um c*zão e disca logo para a tua "boneca". — argumentei.
João: Tudo bem, mas seu eu descobrir que vo... — cortou-me.
Mayke: Para de perder tempo e anda logo com isso, caralho. — ele me ignorou, caminhou até o celular,
pegando-o do chão.
João: Será que a Larissa irá atender? Será que vai der tempo, acompanhar o exame? — me perguntei, enquanto o Skype chamava... chamava e chamava... . (Enquanto isso no porão da mansão)
José Pires Narrando: O veneno se propagou por minhas correntes sanguíneas, espalhando-se e dilacerando
meu organismo.
Senti meu estômago se revirar, provocando vômitos repentinos, encobertos por uma grande quantidade de sangue.
Em seguida, tremores abruptos difundiram em meu corpo, ocasionando convulsões e alteração do meu estado mental.
Comecei a ver vultos, ouvir vozes e minha pulsação acelerou.
Senti minha boca ficar seca, e meus olhos sangrarem...
Com as pálpebras pesadas, dei um urro de dor e me contraí, caindo no chão; por cima do meu próprio vômito e sangue.
E ao sentir uma dor aguda em meu peito, desfaleci, dando um grito de agonia e tormento...
Fechando os meus olhos... pela última vez.
