(João Guilherme on: Sei que no fundo, o mais sensato seria liberá-la de um compromisso comigo, e deixá-la livre para encontrar
um cara, que seja capaz de acompanhá-la durante a gestação, e ocupar o lugar de pai presente na vida daquelas crianças...
Mas desde quando eu fiz o certo? Sou egoista demais para dividí-la com outro, e abrir mão de tudo isso.
Vai ser foda, quando meus filhos crescerem, e estiverem na idade de ir para a escola...
Sei que piadas como "Teu pai é um vagabundo que está preso", os perseguirão... Assim como aconteceu comigo.
E que provavelmente ambos não virão me visitar, por vergonha ou algo do tipo...
Mas com o tempo irei me acostumar. — suspirei —
Após Larissa aceitar o meu pedido de casamento, concordamos em passar os poucos minutos que ainda nos resta,
na cela íntima. Então, prontamente caminhamos até lá...) Policial: Nada de gritaria escandalosa e nem pensem em sujar o colchão como da última vez.
Vocês tem vinte minutos. — os informei e tranquei a cela. (...) João: Escroto... Aposto que ele deve ter gostado. — resmunguei.
Lari: João, eu sei que você quer fazer outras coisas... João: Claro que sim, eu até raspei meus... — interrompi a mim mesmo, quando ela me entregou um envelope. — O que é isso?
Lari: Abra e verá. — roí as unhas, fitando seu rosto, esperando uma reação. O resultado do exame havia saído antes do prazo.
João: Um macho e uma fême... quer dizer, um menino e uma menina? — arregalei os olhos devido a surpresa. — Que foda, eles poderão ser pegar.
Lari: Cala a boca, idiota. — dei um tapinha em seu ombro e ri.
João ficou maravilhado com a idéia de termos um casal...
E ao invés de fazermos sexo, como o planejado, aproveitamos os últimos sorrindo e escolhendo nomes para os bebês.