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3 ᴅɪᴀ ᴅᴏ sᴇǫᴜᴇsᴛʀᴏ...
A água era tão gelada que me fazia bater o queixo, no banheiro de azulejos brancos e rosas eu estava na banheira, o gesso tinha molhado e pensei que, se Harry estivesse aqui teria reclamado sobre a falta de cuidado.
A água na altura do meu tornozelo estava uma mistura de branco e marrom pela banheira suja, não me limpava mas, ao menos me ajudava a manter-me alerta.
- Terminou?- levei um susto com a entrada brusca de Niall no banheiro.
- Sim, já sim- me levantei devagar com receio de escorregar.
- Ótimo, vamos para o quarto- me entregou uma toalha.
Me sequei superficialmente, o vestido totalmente molhado grudava no corpo assim como meus cabelos, pingavam na pele me fazendo tremer.
Ele me levou pelo braço até um quarto, não era o mesmo de antes, esse estava em boas condições, com uma cama de bom colchão e pintura impecável, na janela cortinas iam até o chão, me cobri com a toalha ainda em pé esperando qual seria o preço pra ter este cômodo.
Uma camiseta vermelha foi estendida.
- Vista, ainda vamos comprar roupas novas pra você, enquanto isso pode usar as minhas.
Meus olhos passaram de seus para o tecido, receosos em aceitar, timidamente estendi minha mão recebendo a blusa.
Andei alguns passos para frente, atrás de mim ouvi o som da porta se trancando, me virei pra olhar, estava com aquele sorriso novamente, encostado.
- Preciso me trocar Niall, me deixe sozinha.
- Está com vergonha de mim? Que fofa, somos namorados meu amor, faz tempo que não te vejo assim...- me olhou de cima a baixo- de calcinha e sutiã.
- Não somos namorados- seu sorriso sumiu
- Se troque- mandou, não fiz o que disse, então ele gritou- VAMOS!
Engoli em seco, não sabia se tremia de medo ou de frio, pensei em alguma alternativa, tirei a toalha, e quase que imediatamente seu olhar se fez feliz e satisfeito, mas ao envés de tirar o vestido, coloquei a camiseta por cima e tirei o vestido por baixo dela, desse jeito ele não pôde ver meu corpo como queria.
- Você se acha bem esperta né- se aproximou, e dessa vez não recuei, não podia deixar que tomasse mais o controle da situação, encarei-o olho no olho, suas mãos puxaram meu cabelo me fazendo enclinar a cabeça- pois vamos ver quem é mais esperto aqui.
E me beijou, desferi um tapa em sua cara.
Ele riu, gargalhou e sem me soltar de forma alguma continuou- Você sempre gostou de uns tapas mesmo, talvez esteja com saudade dos meus- e me bateu,
Um tapa, e depois outro, minha pele ardia, dolorida, não satisfeito me jogou na cama de casal ficando em cima de mim, prendeu meus braços no colchão.
- Saia! Me solte seu psicopata!- chutei ele, mas era inútil, sua boca me mordia e lambia, fechei os olhos com nojo, desprezo.
Estava tão eufórica, louca pra escapar que não sentia mais o frio, desviava meu rosto, e quando soltou meu braço engessado pra arrancar a camisa, bati em sua cabeça, por mais que aquilo representasse mais dor a mim, pelo braço ainda em recuperação do que a ele, precisava tentar.
Mas foi em vão, foi como se nem tivesse sentido, conseguiu levantar o tecido- ah... Que saudade que eu tava desse monumento meu bem- e apertou meu seio com força, doía.
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Meu enfermeiro inesperado
FanfictionDiscussões acontecem, mas às vezes, as consequências podem ser maiores do que imaginamos, foi o que aconteceu com Alana, depois de discutir com seu irmão Max, acabou caindo dois lances de escada e quebrando o braço e a perna. Seus pais vivem trabal...