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Patrick

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Patrick.

Chegar em casa era muito bom, chegar em casa mais cedo era melhor ainda, Clarisse não podia voltar, estava mostrando a última casa do dia para dois clientes.

Antes de vir, passei na padaria do senhor Jones para tomar um café, comprar um bolo e pães de mel para Alana pois sei que ela ama esses pães, foi uma passagem rápida graças a repugnante presença de Niall.

Acendi a luz da sala e coloquei as chaves na mesa de centro.

- Filha cheguei!- Disse indo a caminho da cozinha guardar o bolo.
Com as mãos agora livres retiro a gravata que me apertava o pescoço, peguei um prato e coloquei alguns pães de mel para ela.

A casa estava muito quieta, não vi Harry até agora, deve estar lá encima com ela, subo as escadas e bato a porta.

- Alana? Posso entrar?- Esperei por um instante e ninguém respondeu- Alana?- Abri a porta lentamente, o quarto estava vazio, adentro o local, a cama um pouco bagunçada, a porta do banheiro estava aberta, caminho até lá, não tinha ninguém, com o prato sobre a mão me sento em sua cadeira- Onde será que ela está?- Observo o lugar, do mesmo jeito de quando era uma garotinha, exceto pela cama de casal e o guarda roupa, e todo o resto como decorações de bichinhos, bom, não estava nada igual eu tinha que aceitar.

Sobre a escrivaninha, escovas de cabelo, acetona, algodão, e algumas roupas em cima de algum caderno, me custou muito perder a maior parte da sua infância, espero que me perdoe por isso algum dia.

Resolvi ir até o quarto de hóspedes, onde Harry ficava, talvez ela esteja lá, espero sinceramente que não esteja fazendo o que eu estou pensando, caso o contrário alguém aqui vai perder o emprego.

Bato a porta, agora o mais sério possível, ajeito meus óculos e cruzo
os braços, a camisa social ficou mais apertada por conta dos músculos e o tecido pouco elástico.

- Senhor Styles?- Fico encarando a porta em um tom de cinza quase branco, ninguém abre, decido abrir a porta, a casa era minha, por mais deselegante que isso possa ser, eu ainda mandava nela.

O quarto dele também estava vazio, bem organizado, para ser sincero impecável, fecho a porta, presumo que não estejam em casa, não estariam no jardim com esse dia frio, então vou até meu quarto e decido tomar um banho para tirar o estresse.

Entro no meu quarto e de Clarisse, fecho a porta, repouso os óculos sobre o criado mudo, vou em direção ao guarda roupa, peguei uma camiseta cinza, e uma calça de malha preta com uma linha dupla vermelha nas laterais, sento- me na cama e tiro os sapatos.

Procuro os chinelos no quarto, estavam de baixo da cama, visto- os e vou até o banheiro.
Entro no local e retiro o cinto, a
calça social preta e minha camisa branca com listras finas em azul claro, olho o relógio no pulso, 19:20 , daqui a pouco Clarisse pode me ligar para ir buscá-la, tirei o relógio e coloquei sobre a pia quadrada e branca, o espelho na parede mostrava meu olhar cansado e meus cabelos grisalhos, estava pensando seriamente em pinta-los nos últimos dias, enfim, abri o box e liguei o chuveiro.

Meu enfermeiro inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora