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Os delicados dedos arrastaram as unhas lentamente sobre a mesa de vidro, ela rodeou o móvel vindo a minha direção e apesar de estar nos servindo vinho, assisti seu corpo se encostar de costas levemente inclinado, o movimento fez novamente a fenda se abrir expondo a perna.

Ergui minha visão a encarando- Está diferente- Lhe entreguei a taça cheia do líquido vermelho escuro, ela pegou dando um gole breve.

- E isso é bom ou ruim senhor Styles?- Arrastou meu nome com um sorriso malicioso nos lábios, eles chamavam minha atenção.

Me encostei na pia depois de beber um pouco, cruzando os braços a observei de cima a baixo sem discrição nenhuma, que belo corpo tinha- Muito bom- Disse- está mais leve, despreocupada- Dei uma pausa tomando mais um pouco de vinho- e voltou a flertar comigo na cozinha enquanto bebe vinho- Ergui uma sobrancelha- por acaso tem algum fetiche com esse cômodo?- Provoquei, Alana queria brincar, muito bem, então vamos brincar.

Colocando a taça sobre a mesa devagar, a garota pôs os cabelos para trás deixando seus ombros e decote mais aparentes, os olhos revelavam as intenções pervertidas dela e eu gostava disso. Deu dois passos a frente mantendo o contato visual, seu perfume se fez mais presente - Talvez - Respondeu- tenho alguns fetiches - O dedo indicador tocou o colarinho da minha camisa, deslizando até o meio do abdômen, o contato me deu um pequeno arrepio- tenho uma queda por homens com camisas sociais- Se aproximou mais- também fico fraca, com homens mais velhos que me carregam para o quarto nos braços, mas o pior, ah senhor Styles...- Seus lábios deslizaram no meu maxilar enquanto Sussurrou- Sabe qual é o pior?- Indagou.

Meus olhos se fecharam, tentando ainda pensar em qualquer coisa que não fosse seu corpo nu na minha cama, mas era inútil com seus beijos no pescoço - Qual é o pior?- Perguntei enquanto minhas mãos prenderam seu corpo ao meu.

- O pior é aquele que eu quero- As pupilas estavam instáveis- mas ainda não tenho, porque eu posso lidar com o fato de ter um irmão novo, um melhor amigo mentiroso e não ter mais um enfermeiro- Piscou encostando nossos narizes- mas não posso lidar, com a sua ausência e o pensamento de não tê-lo para o resto da vida.- Meu coração já batia a mil por segundo ao ouvir sua voz se declarando- Então, nem que seja só por essa noite, seja meu, Harry?

Meu corpo se deleitava por tal pedido vindo dela, sem perder mais do nosso precioso tempo naquele lugar a beijei, sua boca tinha sabor de cereja e era quente como brasa sobre a pele, segurei suas pernas num movimento rápido a deixando sobre a mesa sentada- Só se jurar ser minha senhorita Stanford- Esperando sua resposta desci o decote deixando os seios amostra, levei a boca a eles sugando enquanto ouvi sua boca gemer- Ainda não ouvi Alana...

Era maravilhoso ver sua coluna enclinar num sinal claro de seu corpo pedindo mais, uma das mãos servia de apoio enquanto a outra passeava em meus cabelos- Eu juro Harry... - Suspirou quando voltei a chupar o bico do peito- que serei sua.

Trilhei um caminho sobre o colo esposto com beijos e só parei quando selei meus lábios nos seus, estava sedento dela mais do que nunca, em baixo do tecido apertava sua carne arrancando-lhe gemidos baixos.

Apressados seus dedos procuraram abrir os botões em minha roupa e a ajudei com isto, mas sem paciência puxei estourando alguns que caíram pelo chão, talvez soasse como desesperado de minha parte mas isso não importava, porque se fosse esse o caso, eu não era o único alí.

Alana tirou a camisa de meu corpo deixando sobre o vidro da mesa, suas pernas prenderam meu quadril quando a agarrei e pegando a taça a seu lado ela parou por um instante bebendo, mas sem que eu esperasse se levantou me empurrando a pia, o copo que antes estava em pé caiu se quebrando- Você é como vinho Harry-  inclinou a taça acima de meu ombro derramando o líquido alcoólico sobre meu abdômen- quanto mais o tempo passa- Sorriu de forma pervertida- melhor fica- E se abaixou lentamente lambendo por onde escorria a bebida.

Meu enfermeiro inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora