Capítulo Cinquenta e Sete

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JOSH POV:

Acordo com o canto dos pássaros e sorrio ao sentir um corpo quente abraçado ao meu. Pernas entrelaçadas com as minhas, um braço atravessado em minha barriga e um rosto enfiado em meu pescoço, causando-me arrepios gostosos devido a sua respiração.

Minha noiva.

Sim, minha noiva. A mulher da minha vida e o amor para a minha vida.

Muitas pessoas diriam que eu fui precipitado ao pedir Any em casamento, porém eu não ligo para a opinião delas, tudo o que me interessa é acordar todos os meus dias ao lado da mesma mulher, só o que importa é fazer essa mulher e a nossa filhinha o mais feliz possível, porque a felicidade delas também é a minha.

Inclino minha cabeça para baixo e deposito um beijo demorado sobre sua têmpora, fazendo com que ela se remexa em meus braços.

-Bom dia, noiva.- digo sorrindo quando seus olhos abrem-se.

-Bom dia, noivo.- inclino-me e beijo-lhe com todo amor que sinto por ela.

-Você é o amor da minha vida, sabia?- mordo seu lábio inferior e seus olhos brilham.

-Você também é o amor da minha vida, querido. Não me vejo em outro lugar que não seja ao seu lado, segurando minha mão.- meu peito se enche de alegria, porque eu também não consigo me ver em um lugar que não seja ao lado dela.

-Que bom, porque no que depender de mim, você nunca mais se livrará de mim, linda.- abraço seu corpo fortemente e ela se aconchega melhor contra mim.

-Gosto de como você pensa.

Um silêncio confortável cai entre nós e lembro que preciso fazer duas coisas importantes hoje.

-Amor?- chamo.

-Sim, meu bem?

-Você vai fazer alguma coisa hoje?- pergunto.

-Na verdade sim, preciso ir comprar algumas coisas para o aniversário de 4 anos da nossa filha.- sorrio.

-E qual vai ser o tema da festinha?- pergunto me ajeitando na cama, para que consiga olhar melhor para o seu rosto.

-Alasca ama o pica-pau, então achei a temática perfeita, apesar de que o passarinho seja um trapaceiro.- ela diz meio contrariada e eu dou risada do seu biquinho.

-Acho ótimo e não se preocupe com isso, basta nós educarmos nossa filha, sempre alertando que as coisas que o pica-pau faz não são corretas, Alasca é uma boa menina e possui um bom coração, sei que vai compreender facilmente.- falo beijando seu queixo e mordendo sua bochecha.

-Sim, concordo com você, mas por que você perguntou se eu iria sair hoje?- paro com os beijos e suspiro.

-Bom, eu gostaria de levar Alasca lá em casa, acho que preciso conversar com ela sobre Alysson.- dou um pequeno sorriso.

-Mas está tudo bem para você falar sobre isso? Sei que é um assunto delicado para você.- Any afaga meu rosto.

-Sim, está tudo bem.- beijo a palma de sua mão. -Quando eu estava em coma, meio que me encontrei com Grace e Aly, estávamos em uma espécie de paraíso.- franzo o cenho não sabendo explicar direito.

-Oh e como foi?

-Para mim foi como uma lavagem na alma, elas me fizeram entender que não tive culpa pelo acidente, nem culpa pela morte dos meus pais e me disseram para voltar para minha família.- sorrio para ela que também sorri para mim.

-Eu sempre disse para você que nada do que aconteceu foi sua culpa.- ganho um beijo na bochecha.

-Sim, agora eu sei que não sou culpado.

Behind the mask Onde histórias criam vida. Descubra agora