Capítulo Cinquenta e Cinco

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ANY POV:

-Oi, amor, quer casar comigo?

Ai meu Deus... ele está falando sério?

-Você quer casar?

-Sim, amor, eu quero, você não?

-Não, Josh.- respondo e ele fica tristonho.

-Não?

-Não.- digo mais firme.

-Por quê?

-Porque eu não quero.





Você caiu na pegadinha do Mário games KKKKKKKKKK

Fiquem aí com o capítulo de hoje, boa leitura.

ANY POV:

Três dias antes

-Eu sinto muito.- doutora Amanda me diz e me sinto perder o chão.

-Não, não me diga que- antes que pudesse completar a frase, um soluço escapa de minha boca e caio de joelhos naquele porcelanato frio. -Não, o meu Josh não.

-Any, acalme-se, por favor, eu não terminei de contar o que aconteceu, Josh não está morto.- a médica diz e parece preocupada comigo.

-Não?- uma pequena chama de esperança nasce dentro de mim.

-Não, seu namorado foi um guerreiro naquela sala de cirurgia.- ela me conta orgulhosa. -Confesso que achei que íamos perdê-lo, Josh chegou aqui em um estado muito delicado e na mesa de operações sofreu três paradas cardiorrespiratórias devido a uma embolia pulmonar, mas ele foi forte e lutou como um leão pela vida.

-Ah, meu Deus, meu namorado está vivo.- comemoro e lágrimas de felicidade saem de meus olhos.

-Sim, ele está vivo, mas infelizmente entrou em coma.- sinto como se um balde de água fria houvesse sido despejado sobre mim.

-C-coma?

-Infelizmente, eu sinto muito.

-Mas o que isso quer dizer? Ele vai acordar, não vai?- novamente o desespero me consome.

-Essa é uma pergunta que eu não tenho resposta, Any.- sua voz soa pesarosa. -Josh não está em um coma induzido por medicamentos, acreditamos que devido as paradas cardiorrespiratórias, o cérebro dele possa ter sofrido algum tipo de dano e entrado em um período prolongado de inconsciência. Os casos de pacientes que entram em coma são todos muito distintos uns dos outros, algumas pessoas demoram dias para acordar, outras meses, algumas levam longos anos e existem alguns casos de pessoas que não acordam.- levo minha mão à boca em total perplexidade.

-Então é possível que ele nunca mais acorde?- ela me lança um olhar de compaixão.

-Sim, é possível, porém vamos pensar positivo, todas as boas energias são bem vindas no momento, vou passar no quarto dele para examiná-lo a cada final de noite e começo de dia, ele será nem cuidado, não se preocupe quanto a isso.- apenas balanço minha cabeça.

-Eu posso ficar fazendo companhia para ele?

-Claro, não vejo problema nisso, converse com ele. Não é algo comprovado pela ciência, mas há relatos de pacientes de coma que conseguiram escutar seus familiares e amigos.

-Certo, obrigado por lutar por ele, doutora.- surpreendo-a com um abraço que logo é retribuido.

-Não me agradeça, apenas cumpri meu trabalho, agora preciso ir.- ela se despede e vai embora.

Behind the mask Onde histórias criam vida. Descubra agora