Capítulo Trinta e Quatro

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A gente bateu 5K de leituras, vocês merecem esse mimo(mas não se acostumem KKKKKK) Obrigada por tudo e por tanto, galera. Amo vocês.

ANY POV:

-O que aconteceu com você, meu bem?- pergunto me abaixando e ficando da sua altura.

-Any, você já chegou?- ele fala próximo do meu rosto e sinto o cheiro de álcool.

Merda.

Eu não acredito nisso, acho muito bom ele ter uma explicação plausível para dar, porque eu quero muito saber o motivo dele ter faltado trabalho hoje e perdido uma das reuniões mais importantes do semestre, a causa dele ter visualizado todas as minhas mensagens e não respondido, não ter atendido nenhuma das minhas ligações e aparecer desse jeito aqui em casa.

-Anda, vem comigo, vamos cuidar de você- me levanto e com muito esforço consigo fazer com ele também se levante.

-Eu tô molhado e sujo, não posso entrar na sua casa- ele diz parando na porta e falando um pouco embolado.

Respiro fundo para não perder a paciência.

-Dane-se, eu não ligo para isso, só o que importa agora é você- puxo ele para dentro e o empurro escada a cima.

-Calma, não precisa me empurrar.- seu murmúrio é ouvido e ignorado por mim.

-Olha, você não está totalmente bêbado, então eu vou precisar da sua ajuda, pode fazer isso por mim?

-Sim, eu consigo- ele diz com o queixo tremendo devido ao frio.

Eu nos conduzo para o meu quarto e sigo em direção ao meu banheiro.

-Josh, senta aqui na tampa do vaso que eu vou olhar se tenho alguma roupa que possa servir em você, mas por favor, não caia. Preciso de você vivo, entendeu?- olho no fundo dos seus olhos que estão um pouco embaçados.

-Tá bom, vou ficar quietinho- ele diz como uma criança e faz o que eu mandei.

Volto para o quarto e dessa vez entro no meu closet, encontro uma calça de moletom, uma cueca e um blusão que Josh trouxe na semana passada, no dia em que ele dormiu aqui, porque fizemos uma noite de cinema, eu, ele e Alasca. Pego uma roupa quentinha para mim também e volto para o banheiro.

Vejo que ele está na mesma posição que o deixei minutos antes. Suspiro e me aproximo dele.

-Ei, nós vamos tomar um banho agora, depois eu vou cuidar dos seus machucados, fazer um café para você e em seguida nós vamos conversar tudo bem?- pergunto.

-Tudo bem.

Começo desabotoando sua camisa social e quando ela está totalmente fora de seu corpo, percebo uma cicatriz enorme que começa no seu peito, desce pelas costelas e termina na base das costas. Ofego um pouco alto, mas não de espanto e sim de surpresa, não esperava algo do tipo e Josh também nunca comentou nada comigo. Ele percebe minha reação e olha para o próprio peito tentando entender o porquê, quando percebe o motivo, usa suas mãos para se cobrir imediatamente, mas eu não permito que faça isso, pois seguro sua face entre as minhas mãos.

-Amor, não precisa ter vergonha, isso não quer dizer nada, você é lindo e não é uma marquinha boba que vai me assustar, tudo bem?- olho para seu rosto ainda sujo de sangue e beijo sua testa.

-Tudo bem, é só que é tão monstruoso- sua voz não sai mais alta do que um sussurro, mas ainda consigo escutá-la.

-De monstruoso você não tem nada, então fique de boca fechada se for para falar bobagens.- meu coração se aperta quando vejo-o assentir e baixar a cabeça.

Behind the mask Onde histórias criam vida. Descubra agora