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#Cap. Sem revisão#
Ainda não consigo acreditar no que ouvi e para ajudar a situação só piorou ainda mais, perdi a cabeça, sei que deveria ter me controlado, essa era a meta, manter me sobre controle e não me abalar com nada do que ele viesse me dizer, pois, não é segredo para ninguém que as conversas entre eu e meu pai nos últimos anos ficaram intrataveis, mas não foi para complicar ainda mais sua saúde que vim. Estou em pânico e não posso me aproximar dele, tudo a nossa volta virou uma bagunça, organizada, mas uma bagunça cadenciada no propósito de salvar sua vida, não me dou conta, mas ainda estou sendo contido por Frank e por Amanda que está tão desolada quanto eu.
Os dois apareceram de repente de não sei onde, pois até onde eu sabia Amanda estava com Fátima minha mãe em nossa casa, ela até enviou mensagens confirmando a presença dela lá, visita essa que, só permiti porque dona Fátima vem a dias, implorando para ter esse momento com ela, então procurei deixar as duas sozinhas, temendo a reação de Amanda.
Frank esteve o dia todo comigo na rua mesmo não tendo muitas coisas a fazer, passei no escritório, e depois fui para a KF também dei aval em algumas coisas que aguardavam meu retorno, e em seguida segui para o hospital, estar aqui não era minha intenção à princípio, mas senti que precisava fazer isso, então vim, Frank que me acompanha, pois após os últimos acontecimentos todos e inclusive ele, acharam melhor estar melhor assegurado então ele agora faz minha segurança direta. Como só podia entrar parentes ele me aguardava do lado de fora da unidade de terapia intensiva, enquanto eu estava com meu pai.
E foi aí, que meu mundo mais uma vez veio abaixo, mais uma vez e covardemente, meu pai me deixou sem saber o que fazer.
Passo as mãos pelo cabelo e falo em voz alta.
— Ele não pode morrer! Ele não pode morrer. Não agora! — E é só o que consigo repetir, uma, duas, várias vezes procurando encontrar alguma alternativa em minha mente, caso o pior aconteça.
— Calma Kadu, calma, vai ficar tudo bem meu amor. — Amanda me replica permanecendo ao meu lado. desde que saímos de dentro do box onde está o leito do meu pai junto todos os funcionários envolvidos em sua reanimação.
— Não! Ele não pode! Ele não pode fazer isso comigo. De novo não! Você ouviu o que ele disse Amanda, como pode me dizer que vai ficar tudo bem? — falo exaltado, Amanda não se intimida. — Ele precisa desmentir isso! Ele precisa me dizer que tudo que me disse é somente mais uma de suas armações! — continuo exasperado.
— Kadu, agora não é o momento, não se aflija, deixa para pensar nisso depois, não se martiriza com o que não temos certeza. — ela fala tentando me acalmar. Mas eu sei que no fundo ela também está em choque com a revelação do meu pai, sobre ele ter tido mais uma filha e por ela saber que essa mulher, foi por por várias vezes minha parceira de sexo... sabemos que essa não é uma informação fácil de ser aceita.
