Cap. 17 - KADU

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        — Meu bem, não é nada do que está pensando,  já esperava por isso, tem muito mais ainda por vir

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        — Meu bem, não é nada do que está pensando,  já esperava por isso, tem muito mais ainda por vir...

       
        — Eu sei, você me falou que ao separar de Luana está arrumando uma batalha, mas quem é essa pessoa a quem  seu pai se refere como bastarda?

        — Você!

        — Eu?  Ele ficou maluco? O homem é meu padrinho, sabe muito bem de quem sou filha.

        — Amanda, meu bem, não pense nisso, meu pai é uma pessoa arrogante, trata todos como acha que deve tratar. Não pense nisso, aliás não vamos   deixar isso estragar nossa noite, está bem? — Ela faz que sim com a cabeça, mas percebo o quanto está chateada.

        — Nossa! Sempre respeitei meus padrinhos, como respeito meus pais. Estou muito chateada com isso. Não sei se vou ser capaz de perdoá-lo, imagina se falasse isso em minha frente? Fui criada por meus verdadeiros pais, recebi tanto amor e carinho, ele não devia se referir a mim assim. Sendo quem é.

        Não sei o que é pior nesse momento, eu ter dito que a pessoa a quem ele se referiu como bastarda, é ela, ou ter negado. Meu receio, para não dizer medo, é de que Amanda possa  não ser capaz de perdoar a todos nós, mas o que é pior nesse momento é que não posso nem contar lhe a verdade, uma que não tenho esse direito, outra que minha mãe ainda inspira cuidados, outra que não sei o que meu pai seria capaz de fazer, se por ventura esse segredo vir à tona. e Amanda chegar a descobrir que meu pai, o seu padrinho, é o assassino de seu verdadeiro pai.

        Às vezes me sinto um calhorda, mas por outro lado, enquanto eu ganhar tempo com isso, eu a tenho ao meu lado por um tempo maior, como também posso pensar em uma saída para nós. Sem expô-la ao perigo.

        Vou até onde ela está com o celular na mão ainda, pensativa, me posto em sua frente, minha pequena está emburrada.

        — Se você me der um sorriso, te faço uma surpresa.

        — Eu não sei Kadu, seu pai me pareceu estar com tanta raiva a se referir a pessoa com quem ele pensa que está, que no caso eu como bastarda, não me pareceu apenas uma maneira de falar como você diz.

        — Tudo bem Amanda, vamos fazer o seguinte, vamos ligar para ele e ele mesmo te fala o motivo, tudo bem? — Gelo da cabeça aos pés ao imaginar que ela possa aceitar.

        — Nossa, também não precisa ser assim! Não criar uma guerra com ninguém.

        — Amanda, nada do que eu falo está bom. Vim para ficar com você, e na primeira barreira já estamos discutindo, poxa, já  te falei que anos atrás meu pai cometeu um crime, me obrigou a casar para o acobertar, não só isso, falei também que não nos falamos, pois sou contra as suas atitudes, agora você quer questionar a maneira dele a se referir a alguém? Um homem totalmente sem escrúpulos?

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