A única escolha possível

Capítulo 21 - Um martíni atrás do outro

New York, cinco anos antes.

As duas aproveitaram a quinta-feira o máximo que podiam. Depois de algumas horas na piscina aproveitando o sol e o corpo uma da outra, elas almoçaram algo leve que a Beth preparou e caminharam um pouco na praia.

O restante do dia as duas decidiram passar na cama, curtindo cada minuto que podiam antes de todos chegarem no dia seguinte.

Ao acordarem, tomaram café ainda na cama, tentando aproveitar o máximo do restante de tempo que tinham sozinhas.

– Vem comigo – falou Mel depois que terminaram – Quero te mostrar uma coisa.

Beth nem poderia pensar em não ir com Mel. Ela a seguiria para qualquer lugar, em qualquer momento.

– O que estamos fazendo aqui? – perguntou ao chegarem na casa do lado, que pertencia a família Kelce.

Sem respondê-la, Melanie abriu a porta e puxou-a pela mão casa adentro.

– Seus pais podem chegar a qualquer momento – Beth alertou.

– É o que torna isso divertido! – riu enquanto as duas subiam as escadas.

Em poucos segundos as duas entraram no quarto de Melanie. Elizabeth não se lembrava de ter estado ali nos últimos anos, mas ele ainda continha evidências da adolescência de Melanie, com algumas decorações juvenis e a cama de solteiro.

– Aqui – falou Mel ao lado da janela.

Beth aproximou-se, olhando para o lado de fora.

– Quando eu era adolescente, eu ficava observando você daqui – contou enquanto as duas olhavam para a piscina da casa dos Long.

Melanie aproximou-se de Beth e, de forma sensual, sussurrou em seu ouvido:

– Era aqui que eu me masturbava olhando você.

Elizabeth sentiu sua espinha arrepiar e a sensação só aumentou quando sentiu Mel lamber sua orelha e passar a beijar seu pescoço.

– Seus pais vão chegar a qualquer momento – falou com muito esforço, tentando conter os gemidos de desejo.

– Eu não ligo – sussurrou enquanto continuava a provocá-la com mordidas leves na orelha e no pescoço.

Vendo que Beth ainda estava resistente apesar do óbvio desejo, Mel pegou sua mão e levou-a até seu sexo.

– Agora eu quero que você me toque.

Aquela foi a cartada final. Beth não poderia e não queria resistir. Rapidamente passou a tocar o centro de prazer de Melanie, colocando-a contra a parede. Ouvi-la gemer em seu ouvido enquanto sentia seu sexo em sua mão era a coisa mais deliciosa do mundo.

De repente as duas ouviram um barulho de carro se aproximando e pela janela, viram que a família de Melanie havia chegado.

– Seus pais – Beth falou assustada, retirando a mão de dentro da roupa de Mel.

– Não! – protestou pegando sua mão e novamente conduzindo-a até seu sexo – Por favor, Bess – falou ainda repleta de desejo.

Aquela súplica foi o suficiente para Beth continuar. Ela simplesmente não conseguia resistir à Melanie chamando-a daquela forma.

– Era assim que você se tocava? – Beth sussurrou em seu ouvido, totalmente dominada pelo desejo.

Em pouco tempo as duas começaram a ouvir a movimentação dentro da casa e Mel precisou controlar o som de seus gemidos, sentindo-se cada vez mais excitada.