INFILTRADO

Capítulo 48

Noah Roberts

Numa fração de segundos eles começam a disparar, e rapidamente as pessoas começam a gritar e procurar abrigo.

Vi quando um dos disparos atinge a Giselle.

Ainda disparando contra eles, corro até à Giselle e baixo. Como policial minha maior preocupação nesse momento é ela.

— Ligue para uma ambulância!_ ordeno para a mulher cujo nome eu não decorei.

— Meu bebé! _ Giselle diz segurando no abdômen.

Com tantos ricos aqui, fico sem saber quem é o alvo.

— Noah! _ meu tio estava no chão, provavelmente foi atingido.

Porra!

Era a Maia. Agora sei quem é o alvo.

Não espero a sua resposta, apenas saio correndo atrás da Maia. Por uns instantes corro até meu tio.

— Noah?_ meu tio pergunta assim que eu baixo.

— Estou trabalhando como infiltrado.  Você está bem? Está ferido?

— Infiltrado?

— Sim, o tio está ferido?

— Não, foi só de raspão. Está trabalhando para a Maia?

— Sim, tio. Tenho de ir porque se ela morrer, eu morro também. A ambulância está a caminho.  Tenho de ir, eu adoro-te.

— Tenha cuidado!_ ele grita.

Parei ao olhar o carro que arrancou às pressas.

Avistei o Greco, ignorei ele e segui.

— Sargento._ digo assim que ele atende.

— Já soube. Estamos a caminho, não faça nenhuma estupidez!

— Levaram a Maia, estou atrás dele. Estão conduzindo um Mercedes cinza... Se ela morrer eu morro.

— Estamos a caminho, espere reforços, repito, espere os reforços!

— Tenho de desligar.

Olho para o telemóvel, era o Greco. Deixo tocar, minha maior preocupação é alcançar esses miseráveis.

Começam a disparar contra mim e por uns instantes ia batendo numa árvore.

Era perseguição que parecia não terminar, eles batiam e eu batia, apesar dos vidros do carro serem blindados, não aguentaram o tanto de tiro que tomou.

Não sei o que houve, apenas o ouço o carro onde Maia está a fazer um barulho e em seguida capota.

— Não! Não...

Rapidamente paro o carro e desço correndo atrás dele que capotava quebrando as árvores mais pequenas.

Paro por instantes e ligo para o Sargento.