Cap. 68

54 2 0
                                    

Maia

— Por favor, volte. _ digo inclinando minha cabeça para trás. Não consegui segurar e vomito aí mesmo.

É a terceira vez que eu vomito num intervalo de três horas.

Ontem a noite quando cheguei à casa, encontrei o pior cenário. Greco fizera reféns as meninas da casa.

Implorei para que nas as colocasse nisso e obedeceu.

Não tivemos muito tempo para discutir, ele me deu uma pancada que me fez desmaiar e só acordar há uns minutos

— Greco! _ grito na esperança dele aparecer aqui. Faz horas que não nos vemos, bom, eu apaguei, não sei se ele entrou aqui. - Greco, seu filho da mãe!

Olho para a porta assim que ele entra. 

— Greco, me tire daqui, esse lugar é imundo e eu não me sinto bem.


— É imundo igual você. _ ele diz e tira a sua arma. Caminha lentamente e faz cara feia assim que vê onde pisou.

— Greco, estou a vomitar as minhas estranhas, estou com fome e com sede. Me tire daqui!

Ele não comenta, permanece parado me observando. Não sei o que passava na cabeça dele, não sei quais são os seus planos, mas de uma coisa tenho certeza, ele vai me matar.

— O que você vai fazer? Vai me matar?

— Deveria ter pensado nisso antes de ter me traído, sua vagabunda!

— Eu não me arrependo de nada que fiz, e quer saber? Faria tudo de novo se isso significaria estar longe de você!

— Vai ficar desiludido ao descobrir que no final não valeu a pena.

—Greco! Não me deixe aqui, Greco!

Ele sai e eu fico a chamar por ele que nem uma maluca. Desisti após notar que ele foi e talvez só volte amanhã.

Onde será que o Noah está? Será que foi morto?

Não sei o que devo temer neste momento, tudo aconteceu tão rápido. Tenho tantas perguntas de como ele soube de tudo.

Foi tudo muito rápido e instantâneo.

( ... )

Greco De Luca

—Chefe...

— Diga.

— Já se passou um dia sem ela comer... É desumano.

Tiro minha atenção da arma e olho para ele.

— ... Não estás a ser justo. _ ele diz com muito medo.

Não falei nada, apenas apontei a arma para ele e faço um disparo na sua cabeça.

O seu corpo já sem vida cai e faço sinal para os outros dois que estavam parados pegarem nele e o levaram para longe de mim.

INFILTRADOOnde histórias criam vida. Descubra agora