Cap. 59

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Maia

- " Venha buscá-lo, sabe onde me encontrar".

Ainda incrédula olho para a mensagem recebera ontem do Noah.

Parece que já tinha tudo planeado, ao que parece inventou uma desculpa para não vir hoje, uma desculpa que convenceu o Greco.

Ele está insuportável, muito insuportável, eu o amo, mas nesse momento só me apetece matá-lo.

E tenho ódio de mim, mesmo o odiando, ainda assim arrumei-me para ele.

— Segure o elevador, por favor._ um homem diz vindo correr. Seguro e ele entra eufórico. —Obrigado, sou o Steve. _ ele diz esticando sua mão.


—  Maia._  aperto e depois de uns segundos solto.

Fico sem saber se um inimigo ou só uma pessoa que está a ser simpática.

— Vives nos arredores? É a primeira vez que vejo você aqui.

— Não, não vivo aqui.

— És muito bonita.

—  Obrigada.

— Posso convidar-te para sairmos?

— Se não te importares que eu leve o meu marido, tudo bem.

Ele ri.

— És casada?_ ele diz olhando para o meu dedo. —Não vejo o anel.

— Isso não significa absolutamente nada. Eu fico aqui, foi um prazer, Steve.

— Igualmente, Maia.

Saio do elevador e aceno para ele, ele acena de volta.

Com raiva dou dois toques à porta, não esperei nem um segundo e volto a bater. Paro com a mão no ar assim que a porta foi aberta e vejo o motivo da minha insanidade.

Usava uma regata preta, uma bermuda jeans, olho para seus pés descalços porém protegidos com as meias.

Eu entro e ele fecha a porta.

— Estás linda. _ ele diz cruzando seus braços.

— Vai a merda. Onde está o anel?

— No quarto, sabe onde é.

— Vai pegar você.


—  Você é que quer o anel, não eu. Por mim, que fique aí até o fim do mundo.

— Está demitido.

— Vai pegar o anel ou não?

Não respondo. Saio da sala batendo com os pés e vou até ao quarto.

Quase que pulo assim que ouço a porta a fechar-se com força.

Olho para trás e o indivíduo estava lá, com cara de quem conseguiu enganar muito bem a sua presa.

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