Greco De Luca
- Bom dia, Mr. De Luca. _ Amanda diz logo que abre a porta.
-Bom dia. A minha mulher?
- Está no andar de cima, senhor.
- Está bem.
Subo as escadas na maior calmaria, vou até ao quarto e não a encontro.
Deve estar na biblioteca.
Ela adora ler.
Aproveitei para tomar um banho antes que ela aparecesse e me enchesse o saco por causa das marcas nas minhas costas.
-Onde você passou a noite?_ antes mesmo de ir ao banheiro Maia aparece.
Parece que estava a minha espera.
- Bom dia, Amorino.
- Bom dia o caralho._ ela cruza os seus braços. -Onde esteve? E não minta para mim porque eu sei muito bem onde esteve e com quem esteve.
- Então se sabe, não sei o porquê das perguntas.
- Quer saber, você é um idiota. É isso que você é, deveria ficar com ela ao invés de me fazer de palhaça.
- Estás a falar do quê?
- Estás a falar do quê? Vai a merda! Eu dou o meu melhor para que essa merda funcionar, mas você, o que você faz, você estraga tudo!
- Eu não fiz nada.
- E ainda é mentiroso. Quer saber, não vou perder o meu tempo discutindo sobre isso.
- Aonde você vai?
- Para um sítio distante porque eu não aguento olhar para essa sua cara!
Ela sai e bate com a porta.
Como raios ela sabe? E o mais importante, será que ela sabe ou é apenas um bluff?
Ou será que pediu ao Noah para fazer esse trabalho por ela?
- Maia?_ chamo indo atrás dela. Corro e pego o seu braço, paramos no meio da sala.
- O que foi?_ela se solta.
- Do que você fala?_ quis ter a certeza se ela sabe.
- Sério que vai fingir demência, Greco?
- Diga logo o que fiz.
- Onde passou a noite?_ não respondo. - Responda a maldita pergunta, onde raios você esteve e com quem esteve?
- Negócios.
- Negócios..._ela ri. - Ela é um negócio? Que negócio bom fechou, não é? Ao menos usou preservativo?
Definitivamente ela sabe.
- Você é um filho da mãe._ não fui atrás dela.
- Chefe?_ me viro e dou de cara com o Vin.
- O que foi?
- Tenho de lhe contar algo.
- Diga.
- O Paul O'Brien quer ver o senhor.
Rio.
- O que ele quer?
- Não faço ideia, senhor.
- Está bem.
Paul O'Brien, você vai morrer.
( ... )
- A que se deve essa sua visita?_ queria era matar ele agora mesmo.
- Não há necessidade de eles estarem aqui. Está com medo, O'Brien?
- De tim
- Então porquê tanto homem armado?_ ele ri irónico e manda eles saírem.
- Quer alguma coisa?
- O que lhe traz aqui?
- Agora é proibido vir aqui? Não sabia. Vim apenas fazer-lhe uma visita.
-Não és bem-vindo aqui.
- Não?
- Definitivamente não.
- Vamos negociar._ ele levanta e eu mantenho-me sentado a olhar para ele.
- Diga.
- A tua mercadoria.
Referia-se às drogas.
Rio ao lembrar que dentro de dias se transformará em dinheiro.
Nem fodendo que eu vou dar prá ele.
- O que eu ganho em troca?
- A minha fazenda, vale o mesmo.
-Dispenso.
-Tem que haver chantagem no meio, não é? A tua mulher, eu acho que moveria a terra por ela.
-Não ouse em tocar nela.
- Claro, ela é o teu porto seguro, certo?
- Apenas não a toque, eu mato-te.
- Já sabes o que fazer para isso não acontecer.
-Sei, matar-te.
Saio da sala dele e o Vin começa a vir atrás de mim.
-Pensa bem, De Luca. O teu pai vai estar
Como posso matá-lo? Quer dizer, eu odeio esse velho miserável e se eu o matar, meu pai vai ficar orgulhoso.
Tenho de despachar tudo antes que ele possa saqueá-los.
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INFILTRADO
RomantizmNolan Holland, é um detetive que se Infiltra como guarda-costas da mulher de um temido criminoso, Greco De Luca. O detetive Holland, fará de tudo para conseguir provas contra ele, mesmo que envolver-se com a sua mulher só para conseguir o que quer. ...