Capítulo 43

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Greco De Luca

- Bom dia, Mr. De Luca. _ Amanda diz logo que abre a porta.

-Bom dia. A minha mulher?

- Está no andar de cima, senhor.

- Está bem.

Subo as escadas na maior calmaria, vou até ao quarto e não a encontro.

Deve estar na biblioteca.

Ela adora ler.

Aproveitei para tomar um banho antes que ela aparecesse e me enchesse o saco por causa das marcas nas minhas costas.

-Onde você passou a noite?_ antes mesmo de ir ao banheiro Maia aparece.

Parece que estava a minha espera.

- Bom dia, Amorino.

- Bom dia o caralho._ ela cruza os seus braços. -Onde esteve? E não minta para mim porque eu sei muito bem onde esteve e com quem esteve.


- Então se sabe, não sei o porquê das perguntas.

- Quer saber, você é um idiota. É isso que você é, deveria ficar com ela ao invés de me fazer de palhaça.

- Estás a falar do quê?

- Estás a falar do quê? Vai a merda! Eu dou o meu melhor para que essa merda funcionar, mas você, o que você faz, você estraga tudo!

- Eu não fiz nada.

- E ainda é mentiroso. Quer saber, não vou perder o meu tempo discutindo sobre isso.

- Aonde você vai?

- Para um sítio distante porque eu não aguento olhar para essa sua cara!

Ela sai e bate com a porta.

Como raios ela sabe? E o mais importante, será que ela sabe ou é apenas um bluff?

Ou será que pediu ao Noah para fazer esse trabalho por ela?

- Maia?_ chamo indo atrás dela. Corro e pego o seu braço, paramos no meio da sala.

- O que foi?_ela se solta.

- Do que você fala?_ quis ter a certeza se ela sabe.

- Sério que vai fingir demência, Greco?

- Diga logo o que fiz.

- Onde passou a noite?_ não respondo. - Responda a maldita pergunta, onde raios você esteve e com quem esteve?

- Negócios.

- Negócios..._ela ri. - Ela é um negócio? Que negócio bom fechou, não é? Ao menos usou preservativo?

Definitivamente ela sabe.

- Você é um filho da mãe._ não fui atrás dela.

- Chefe?_ me viro e dou de cara com o Vin.

- O que foi?

- Tenho de lhe contar algo.

- Diga.

- O Paul O'Brien quer ver o senhor.

Rio.

- O que ele quer?

- Não faço ideia, senhor.

- Está bem.

Paul O'Brien, você vai morrer.

( ... )


- A que se deve essa sua visita?_ queria era matar ele agora mesmo.

- Não há necessidade de eles estarem aqui. Está com medo, O'Brien?

- De tim

- Então porquê tanto homem armado?_ ele ri irónico e manda eles saírem.

- Quer alguma coisa?

- O que lhe traz aqui?


- Agora é proibido vir aqui? Não sabia. Vim apenas fazer-lhe uma visita.

-Não és bem-vindo aqui.

- Não?

- Definitivamente não.

- Vamos negociar._ ele levanta e eu mantenho-me sentado a olhar para ele.

- Diga.

- A tua mercadoria.

Referia-se às drogas.

Rio ao lembrar que dentro de dias se transformará em dinheiro.

Nem fodendo que eu vou dar prá ele.

- O que eu ganho em troca?

- A minha fazenda, vale o mesmo.

-Dispenso.

-Tem que haver chantagem no meio, não é? A tua mulher, eu acho que moveria a terra por ela.

-Não ouse em tocar nela.

- Claro, ela é o teu porto seguro, certo?

- Apenas não a toque, eu mato-te.


- Já sabes o que fazer para isso não acontecer.

-Sei, matar-te.

Saio da sala dele e o Vin começa a vir atrás de mim.

-Pensa bem, De Luca. O teu pai vai estar

Como posso matá-lo? Quer dizer, eu odeio esse velho miserável e se eu o matar, meu pai vai ficar orgulhoso.

Tenho de despachar tudo antes que ele possa saqueá-los.

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