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     — É uma viagem um pouco longa

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     — É uma viagem um pouco longa. Tomem cuidado — Elisa avisa dando um abraço apertado tanto em Nickolas quanto em mim.

     — Não se preocupe, Elisa — o vampiro fala entrando no carro.

     Entro em seguida e logo estamos pegando a estrada para a casa da feiticeira. Não faço ideia de onde é, mas algo me deixa agitada, e não é o fato de que talvez eu descubra meu passado.

     Em silêncio, penso nas memórias que tenho, sempre que posso repasso todas as lembranças em minha mente, apegando-me em cada pensamento, em cada pedaço que tenho do passado. É o que me preenche e permite me sentir mais eu

     É estranho pensar que não sei muito sobre mim.

     Olho para Nickolas dirigindo, ele morde os lábios como se estivesse nervoso. Franzo a testa.

     — Eu até pediria para me contar, mas nem perco mais meu tempo — digo e ele me olha de relance.

     — O quê? 

     — Sabe, Nickolas, mesmo depois de prometer que não mentiria mais, ainda esconde muita coisa. — Apoio a cabeça na mão, olhando pelo vidro. — Não me importo, na verdade — continuo antes que ele me interrompa: — Eu só queria alguém para confiar e... — Engulo em seco, admitindo algo que estava preso na minha garganta. — Eu quero confiar em você — sussurro, talvez no fundo torcendo para ele não ouvir, mas sei que ouviu, afinal, Nickolas é um vampiro.

     — Maeve, a única que sempre teve participação na minha vida foi Elisa, e mesmo ela não sabe tudo sobre mim. Talvez, quando eu virei vampiro, perdi parte de mim, me tornei algo que não queria, me fechei. — Encaro seus olhos mais escuros pelo reflexo na janela. — Eu prometi que faria de tudo para você confiar em mim, e se para isso eu precisar esconder algo, então farei — diz com pesar na voz e assinto.

     — Todos mentem — falo vendo a noite cair. — Não te julgo, eu também escondo muitas coisas. — Passo o dedo indicador no vidro, contornando o formato da lua cheia. — Sabe, as vezes minha mente é difícil de compreender. Me diga, Nickolas, como é ter a certeza de quem você é? — Desvio o olhar para ele que parece surpreso com a pergunta.

     — Eu... — Fecha a boca e abre várias vezes antes de desistir e focar o olhar na estrada novamente. — Eu não sei — sussurra e fito seu rosto.

     — Interessante — digo finalizando a conversa e seguimos o restante do caminho em silêncio.

     — Interessante — digo finalizando a conversa e seguimos o restante do caminho em silêncio

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