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     Encaro Julios ajudando Elisa a cuidar de Nincie

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     Encaro Julios ajudando Elisa a cuidar de Nincie. Cruzo os braços na porta do quarto vendo o licantropo preocupado com a garota.

     — Ela ficará bem. — A bruxa sorri e o homem suspira de alívio.

      — Eu prometi a seu pai que cuidaria dela. E quando fui colocado como beta dela, só me vi ainda mais comprometido com essa promessa. É uma irmã mais nova para mim. Não conseguiria perdê-la também — sussurra e a senhora passa a mão sobre o ombro de Julios. 

     — Mas você a protegeu, e a alcatéia toda também. Está os ajudando, Julios. Está fazendo o que pode. 

     — E se não for o suficiente? — pergunta aflito e a bruxa nega. 

     — Já estive na mesma situação que você. Achei que Damien morreria, que eu não poderia fazer nada para impedir, ajudei como pude e não iria ser o suficiente. Mas às vezes a ajuda vem de quem menos espera. — Sorri e o abraça carinhosa, com aquela expressão de mãe cuidadosa. 

     Encaro a cena por mais alguns minutos antes de balançar a cabeça.  Saio de perto do quarto vendo vários quartos de hóspedes ocupados com licantropos que estavam feridos e agora descansam. 

     — Ótimo, a casa agora é um hotel! Qual a próxima que meus irmãos irão inventar? Um bordel? — Damien para ao meu lado no início da escada observando Dominic falando com um lobo no fim dela. Pelas janelas é possível ver alguns lobos deitados vigiando a entrada para caso os caçadores os achem. 

     — Se eles ficarem na forma de lobo não vão chamar mais atenção? Sei que a casa é longe, mas caso os caçadores verem só irão ter ainda mais vantagem. — Levanto uma sobrancelha e Damien revira os olhos.

     — São tão idiotas quanto Nickolas! — exclama bebendo outra garrafa de bebida que reconheço como rum. 

     — Não se cansa de beber? — Reviro os olhos e Damien ri incrédulo. 

     — Nunca! Quem está precisando de uma bebida é você. Se bem que é álcool e não água milagrosa. — Sorri de lado saindo, fecho os punhos e arregalo os olhos quando a garrafa em sua mão explode. Damien me olha com ódio, Dominic e o lobo com quem conversava viram em nossa direção perplexos. — Mexa comigo, Maeve, mas não com minha bebida! — exclama e rio revirando os olhos. 

     — Na próxima não me provoque — falo simplesmente, teletransportando-me para a cozinha. 

     Explodir a garrafa foi algo involuntário, mas Damien não precisa saber.

     Pego uma jarra de água gelada enchendo um copo, sorrio quando vejo Nick entrando no cômodo. Ele para com um sorriso mostrando suas covinhas, encosta a cabeça no batente de entrada e cruza os braços. Mordo os lábios deixando o copo de lado, e quando volto meu olhar para cima Nickolas está parado com os olhos mais escuros.

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