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    Quando temos segredos, fazemos de tudo para escondê-los

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    Quando temos segredos, fazemos de tudo para escondê-los. O mais certo é fingir que não temos segredos, se acreditarmos nas nossas próprias mentiras fica mais fácil. Mas o que acontece se esquecermos que era só fingimento? E se a mentira começasse a virar realidade? 

     E se...

     — No que tanto pensa? — Nick sorri e me aconchego em seu peitoral.

     — Nada muito interessante. — Encaro os olhos azuis. — Nickolas, na nossa última conversa, você disse que queria falar algo. — Arqueio uma sobrancelha, o vampiro sorri e passa a mão por meu rosto o acariciando.

     — Adoro quando faz isso. — Franzo a testa. — Quando diz meu nome. — Reviro os olhos e ele ri. 

     — Vai me dizer ou não? — O vampiro beija meus lábios calmamente e seguro seu pescoço nos aproximando mais. — Sim ou não?

     — Não era nada importante — diz dando de ombros e olhando para o teto do seu quarto. Puxo seu rosto para me encarar novamente e sorrio descrente. 

     — Não minta para mim, Nickolas. Eu sei reconhecer uma mentira, e sei ainda melhor que você quer falar isso. Diga, antes que eu me canse de insistir. — Arqueio uma sobrancelha e o homem engole em seco. 

     — Você pensa no futuro? — Faço uma careta. Que tipo de pergunta é essa?

     — Depende de que tipo de pensamentos estamos falando. — Essa é minha resposta e o que recebo é silêncio. — Certo, pretende me contar agora ou depois? — Sento, dando a chance dele escolher. 

     Ele tenta falar, mas desvia o rosto. Assinto entendendo. Levanto.

     — Vou dar um tempo para você pensar, Nick. Não se preocupe, vou sair para treinar e quando voltar você me fala, se quiser. — Dou de ombros e o vampiro concorda com um resmungo.

     — Certo — sussurra e fecho a porta do quarto.

     Talvez eu suspeite sobre o que ele quer falar, mas agora realmente não é o momento. 

     — Pronta? — a voz rouca de Damien ressoa pela escuridão da noite. 

     Suas presas brilham através das sombras, o cabelo negro caindo na testa, o olhar cinza lançado como lâmina em minha direção. A camisa social branca por baixo de uma jaqueta preta. O vampiro sorri apoiado na parede do fundo da mansão. Aproximo-me.

     — Pronto? — devolvo a pergunta no mesmo tom.

     Damien alarga o sorriso, doente, louco, sádico. Um monstro. Mas ele não é o único.

 Mas ele não é o único

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