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 Damien

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 Damien

    A lua cinza é como uma nuvem nublada enquanto presencia o sangue escorrendo pela terra escura. Finco minhas presas na garganta de um demônio sentindo o sangue escorrer pela minha garganta, o gosto saboroso da morte. Recupero minhas forças após longas goladas do líquido espesso. Sorrio enquanto arranco o coração e largo o corpo mole. Passo a língua nos lábios e minhas presas aumentam, minha visão acompanha os movimentos das criaturas de modo mais preciso.

     Ataco. 

     Sinto-me mais forte, mais rápido. Quebro pescoços e arranco cabeças. Vejo Blodie fazendo feitiços em um canto, coisas voam na direção de demônios, atravessando seus corpos. Nickolas e Dominic lutam da melhor forma que conseguem, quebram galhos e fincam nas cabeças dos inimigos, os desestabilizam para depois matarem. Drak nem mesmo precisa chegar perto dos demônios, ele fala feitiços tão rapidamente que nem eu consigo entender o que diz, luzes azuis o rodeiam, várias criaturas caem ao mesmo tempo, as cabeças explodem, os olhos ficam totalmente brancos, sufocam em sangue... Não importa como, mas Drak mata mais de vinte em segundos. 

     Ele me olha superior, como um desafio. Sorrio de lado. Desafio aceito. 

     Uso a velocidade e arranco o coração de pelo menos cinco, passo por mais três e arranco suas cabeças, o sangue espirrando em meu rosto, minhas presas rasgam jugulares e amasso crânios com facilidade. Sou jogado no chão por um demônio de porte maior, levanto e corro para perto de uma árvore quebrando um dos galhos e observo quando ele fica próximo aos outros, arremesso o galho com tanta força que ele atravessa o peito do demônio e atinge mais dois atrás dele. 

     Pulo em outro inimigo, minhas mãos seguram seu pescoço com habilidade, puxo para cima. Ouço os ossos quebrando, ele não tem tempo para gritar quando a pele separa-se em tiras e a cabeça rola para longe. 

     Sinto sangue respingar em minha costa e viro para trás vendo Drak com a espada na cabeça de um demônio que iria me atacar. Sorrio confiante para ele. O bruxo retribui da mesma forma. 

     — A criança ainda precisa de babá? — pergunta sarcástico e arqueio uma sobrancelha. 

     O empurro para fora do caminho, as garras do demônio rasgam meu peito. Perfuro seu peito com a mão e puxo o órgão o esmagando. O demônio cai morto no chão, minhas feridas escorrendo sangue enquanto levam segundos para curar. 

     Vou até Drak ainda perplexo no chão e estendo a mão. 

     — Vamos, bebê, a babá vai cuidar de você. — Reviro os olhos sorrindo e o bruxo aceita minha mão bufando enquanto o puxo para cima.

     — Está empatado, criança — fala sorrindo. 

     Olhamos ao redor. Os inimigos estão caídos. Foi divertido!

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