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{Maeve}

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{Maeve}

     Os gritos não são de medo ou de desespero, são de puro terror. Crianças são pisoteadas enquanto tentam fugir, adultos têm os membros arrancados. Todos estão correndo e tentando escapar, e estão fracassando, morrendo.

     Foi de surpresa, algo que nem mesmo Galmor conseguiu prever, ele não teve uma visão sobre quando o fogo atingiria do céu, de uma única vez, os dois reinos.

     Maeve estava liderando, lutando e matando quantos podia. Os guardas protegiam as pessoas e as levavam para um local longe da luta.

     A guerra havia chegado.

     E estava os destruindo.

     Bruxos conjuravam magia proibida, vampiros mordiam e sugavam quantos podiam, demônios que se revoltaram matavam o próprio povo, elfos das sombras lutavam com toda a força.

     E o líder observava tudo enquanto seus seguidores destruíam e matavam.

     Maeve encarou os olhos vermelhos, as presas a mostra no sorriso vitorioso, parado em meio a multidão que lutava, bem no centro, como alguém poderoso. A demônio arqueou a espada matando inimigos, enquanto tentava alcançar o líder, protegendo seu povo, enquanto seu ódio emana pela terra e queima mais inimigos.

     A Rainha está com raiva.

     O vampiro parecia se divertir, observando e esperando algo.

     E aconteceu.

     Bruxos rodearam a mulher que os matou com destreza, mas não percebeu que eles tinham um objetivo maior. Um pó foi jogado em sua direção, e ao respirar a demônio sentiu-se enfraquecendo, cambaleou e tropeçou, uma espada foi fincada em sua barriga. Ela virou para o elfo e segurou o pescoço, ainda entorpecida pelo pó, ela o estrangulou em segundos e puxou a espada do corpo, atingindo uma bruxa que se aproximava.

     Mas algo estava errado.

     E Maeve soube quando seus poderes começaram a falhar. Os bruxos sussurravam feitiços e a demônio usou suas últimas forças para matar um por um. Mas a cada minuto seu corpo pendia para o lado, até ela ser puxada e ser colocada atrás de um corpo musculoso.

     Muriel empunhou a grande espada com as duas mãos, o peso do metal estralando o chão e fazendo alguns bruxos recuarem, mas ainda sussurravam. O irmão da demônio matou um a um, enquanto a protegia, e Maeve nada falou, porque não conseguia, olhou para as mãos cobertas pelo pó e tocou, sentindo a maciez, algo sobrenatural e uma fraqueza sua.

     Uma fraqueza dos demônios.

     E inacreditada, arregalou os olhos.

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