50

39 5 2
                                    

{Damien}

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

{Damien}

     Saímos da sala usando a força, apenas um soco e a parede quebrou em pedaços. Dominic verifica Nickolas enquanto eu olho ao redor, a casa está destruída, com sangue espalhado pelas paredes e chão, eu consigo sentir o cheiro doce e salgado, quase sentindo o gosto passar por minha garganta. 

     Não é ruim, não é nenhum pouco ruim.

     O chamado estridente me faz arregalar os olhos em direção a mulher que sempre cuidou de nós. Elisa.

     — Menino! — ela chama, posso ouvir as batidas do seu coração, são rápidas, as pulsações do sangue, passando pelas veias, o cheiro. Posso sentir que meus olhos estão diferentes, posso sentir as presas rasgando a gengiva e posso sentir o desejo de matá-la.

     Seus passos param. Os olhos arregalados. A senhora está estática, encarando-me com tristeza. 

     — Está tudo bem. Vou ajudá-los — diz, quase sussurra, meus olhos vão para Dominic que está olhando ao meu lado na porta. 

     — Gosta de nós ainda, mesmo que sejamos criaturas? — Dom questiona, a voz melancólica, encarando a mulher que cuidava de nós melhor do que nossa própria mãe. 

     Que está morta. 

     Não posso deixar de sorrir ao lembrar. 

     — Eu... — ela hesita, respira fundo. 

     Uma luz azul clara sai de suas mãos enquanto ela sussurra palavras em outra língua, então a aparência de senhora some, dando lugar a uma jovem. 

     — Eu sou uma bruxa — diz rápido, mesmo que não precisássemos de confirmação após a demonstração. — E amo vocês como meus filhos, vou protegê-los. Vou levá-los para um lugar seguro, as pessoas não podem desconfiar do que são, elas os matariam. Eu vou contar tudo a vocês. Venham.

     E fomos.

     Nickolas foi acordado por Elisa, ele não falou nada, Dom não falou nada, eu também não falei. Apenas ouvíamos enquanto a mulher, que se revelou uma bruxa antiga, explicava para onde iríamos.

     Uma alcateia de lobisomens. O lar de um amigo seu. Viveríamos na floresta para aprendermos a controlar nossos instintos, para nos escondermos do mundo, das pessoas, e do passado que nos marcava.

     Para não revelar que morremos, e que agora, somos vampiros.

     Para não revelar que morremos, e que agora, somos vampiros

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dark Mind Onde histórias criam vida. Descubra agora