Uma garota desperta na floresta, sem memória, sem nome, sem passado e sem ninguém em quem pode confiar.
Ajudada por Nickolas e Elisa, ela começa a descobrir coisas sobre si mesma e sobre o mundo que até então não lembrava serem reais, como as criatu...
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Damien
O sol está nascendo quando saio do quarto. Meu único pensamento é que o tempo está passando e Maeve ainda não está de volta. Esse tal Galmor é o único que pode nos ajudar e, ainda assim, não é certeza que irá.
Ah, mas é certeza sim, pois se ele se negar irei ignorar o fato de que ele é amigo de Maeve e força-lo a dizer do meu modo.
Drak pigarreia quando me aproximo.
— Não dormiu ontem a noite, Damien? Está parecendo um morto. — Reviro os olhos.
— Já pensou que se não der certo como bruxo, pode tentar a carreira de palhaço? — Sento ao seu lado.
Drak balança a cabeça.
— Já estão acordados. Ótimo — Kayle resmunga enquanto senta de frente para nós. — Precisamos partir logo, então acho melhor chamar os outros — diz para Drak que assente.
O bruxo levanta indo para o segundo andar. Olho para a elfa e lembro da noite anterior, não acredito que a mulher que tentou quebrar a casa na cabeça de Drak é a mesma que ofereceu ensinar jardinagem a Dominic.
— Gosta do que vê, vampiro? — Cruza os braços e sorrio de lado.
— Até olhar Drak é mais interessante — falo. — Só não digo Nickolas porque seria um insulto a você.
— Está me insultando da mesma maneira! — Rio de sua expressão zangada.
Claro, eu sou o estressado, né?
Todos descem. Drak e Blodie sentam à mesa e a elfa oferece bolos para comerem.
— Comam logo, teremos de correr para chegarmos até Galmor antes do fim do dia.
Encaro pela janela o sol exibindo-se no céu vermelho.
Estamos perto, Maeve.
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