CAPÍTULO 24.

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NICO

Alessia me encarou com espanto e pela primeira vez medo não cintilou em seus olhos. Nas últimas semanas ela havia sido fiel em sua promessa de não tocar meu pescoço, pisando em ovos ao se aproximar de mim, mas quando ela ficou tão feliz que jogou os braços ao redor de meu pescoço, por um momento se esquecendo que não deveria fazer isso, eu percebi que as mãos finas e delicadas de Alessia jamais poderiam se assemelhar as mãos duras que tanto me feriram. Minha esposa ficou na ponta dos pés para me abraçar apertado quando pedi para que me tocasse e beijou minha garganta e a curva do meu pescoço, suas mãos leves acariciaram minha nuca, seus dedos trêmulos passando suavemente sobre as pequenas cicatrizes ali. 

— Obrigada por confiar em mim. — Alessia sussurrou e beijou meu queixo. 

Confiança, uma coisa tão frágil. 
Confiança, uma coisa tão libertadora. 

Beijei Alessia com delicadeza, deslizando meus lábios contra os dela numa carícia suave e pela primeira vez desde que nos casamos, ela pôde envolver os braços ao redor do meu pescoço e me puxar para ela. Confiança. Céus. Eu confiava nela. Confiava nela para afastar todos os demônios dentro de mim, confiava nela para me tocar e me ter para si. Confiança. 

— Eu quero você. — Ela sussurrou tão baixo que quase não entendi suas palavras. — Quero você. 

Ela não precisava especificar, eu sabia o que ela queria dizer. Meu próprio corpo estava sedento por ela; havia passado semanas sem sexo, me masturbando tanto que se minhas mãos já não fossem uma bagunça de calos, teriam ficado calejadas. Beijei Alessia com mais fervor e a puxei para meu corpo, prendendo suas pernas ao redor de minha cintura. Alessia se segurou a mim com afinco, pressionando seus pés em minha bunda e eu a deitei sobre a cama macia. Minha esposa não estremeceu como em nossa primeira noite, não tentou se afastar, na verdade, ela se aproximou o máximo possível de mim e me beijou com avidez e eu gemi contra sua boca macia quando meu pau se agitou em minhas calças. 

— Você é tão linda. — Murmurei contra seus cabelos que cheiravam a morango e desci minha língua por sua garganta, provando o gosto delicioso de sua pele macia. — Eu te quero tanto. 

Alessia se contorceu sob mim quando puxei seu decote para baixo e abocanhei seu seio esquerdo, lambendo com delicadeza seu mamilo enrijecido. Levei meu tempo tirando seu vestido de seda azul, e quando tive a visão de seu corpo nú, fiquei tão duro que meu pau ficou desconfortável em minhas calças. 

— Nico… — Alessia choramingou meu nome quando desci meus lábios por sua barriga e lambi a extensão de sua virilha.

— Deixe-me aproveitar seu gosto doce. — Sussurrei contra sua trilhei meu caminho até sua boceta molhada. 

Alessia estremeceu e eu levei todo o tempo que queria ao lamber os lábios de sua boceta e depois me focar em seu clitóris com chupadas ávidas. Minha esposa se contorcia sob mim, gemia tão alto que provavelmente Cinzia e Alessa poderiam ouvir do quarto ao lado. Agitei minha língua sobre seu clitóris inchado e Alessia tremeu por inteira ao gozar em minha boca. Seus gemidos eram excitantes pra caralho e eu queria tanto me enterrar dentro dela que chegava a ser doloroso esperar. Me coloquei de pé e tirei minha camiseta e desabotoei minha calça; na primeira vez, Alessia tinha desviado os olhos quando comecei a me despir, mas agora tinha seus olhos azuis fixos em mim. Saí da calça e passei para a cueca, até o último segundo esperando que ela parasse de olhar, mas seus olhos estavam cravados em meu corpo e o mais surpreendente era o desejo em seu olhar cor de mar. Me ajoelhei entre as pernas dela e pairei sobre seu corpo, apoiando os cotovelos ao lado de sua cabeça para sustentar meu peso. Alessia prontamente me beijou, sua língua brigando com a minha por espaço. Tão deliciosa. 

INCÊNDIO - SAGA INEVITÁVEL: LIVRO 2. | CONCLUÍDO.Onde histórias criam vida. Descubra agora