CAPÍTULO 37.

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NICO



A quase morte de Luca, o parto de Carina, os gêmeos em meus braços, os Rizzi pedindo para que eu fosse padrinho de seus filhos… Tudo foi a porra de um catalisador gigantesco. No começo do dia eu tinha absoluto controle sobre minhas emoções, no final da noite, eu estava chorando como a porra de uma criança nos braços de Alessia. Quando eu pedi a ela que voltasse a dormir comigo, eu não estava bem e no momento que ela aceitou, o no em meu peito se afrouxou minimamente, mas agora, dois dias depois quando ela se arrumava para dormir na mesma cama que eu, eu me sentia culpado. 

— Você não precisa voltar a dormir aqui. — Eu disse por fim, cansado de esconder o quão mal me sentia por tê-la coagido a voltar por causa das malditas lágrimas. — Eu já melhorei. 

— Eu sei que melhorou. — Minha esposa sorriu, talvez para tentar aplacar sua mentira. — Quero estar aqui. 

— Alessia… — Minha esposa se aproximou de mim e me calou com um beijo. 

— Eu quero estar aqui. — Ela repetiu descendo os lábios por meu queixo. Enfiei meus dedos nos cabelos sedosos da minha esposa e a puxei para outro beijo. 

Alessia retribuiu com intensidade, se apoiando em meus ombros para me beijar. Fiquei feliz por estar sentado contra a cabeceira quando Alessia subiu em meu colo, sua bunda gostosa contra meu pau. 

— No mar, você pediu para eu te lembrar de sempre ficar por cima. — Sussurrei contra os lábios dela e Alessia estremeceu em meus braços, desejo em cada um de seus traços. 

Com uma lentidão fodida, Alessia puxou sua camisola para fora do corpo, exibindo a calcinha de renda vermelha e os seios pesados. A imagem fez meu pau acordar em minha cueca e ela sorriu satisfeita ao movimentar os quadris, roçando sua boceta contra minha ereção. Segurei minha esposa pelos cabelos e a puxei em direção a minha boca, lambendo seus lábios. 

— Me chupe. — Era um pedido, mesmo que minha voz estivesse grossa de tesão. Alessia lambeu os próprios lábios e aquela visão foi direto para meu pau. 

— Eu nunca fiz isso. — Minha esposa respondeu, havia animação em seu belo rosto, mas também receio. Saber que eu era o único que poderia estar na boca dela fez uma onda de possessividade me tomar. Ela era minha, tudo dela tinha sido e continuava sendo apenas para mim. — Mas eu pesquisei sobre! 

Tentei segurar a risada, mas a gargalhada foi mais forte que eu. Porra. Óbvio que meu lindo livro cheio de informações tinha pesquisado sobre boquete. 

— Coloque em prática suas pesquisas, querida. — Eu debochei. — Vou guiar você. 

Alessia assentiu firmemente e se afastou de mim, parando de joelhos entre minhas pernas. Num movimento lento demais, minha esposa abaixou minha cueca e se inclinou em direção a minha virilha. Mordi o lábio inferior com força quando ela lambeu a cabeça do meu pau. Lentamente Alessia fechou os lábios sobre a ponta e lentamente começou a engolir meu comprimento. 

— Porra. — Deixei escapar e uma pitada de orgulho surgiu no rosto corado de Alessia. Minha esposa continuou a descer sua boca macia e quente por meu pau, me fazendo estremecer. Pensei que a falta de experiência dela atrapalharia, mas somente o fato de saber que o meu pau era o único que ela tinha chupado faziam minhas bolas se apertarem. Quando minha ponta bateu na garganta dela, eu soube que não aguentaria muito daquilo. Fazia muito tempo desde a última vez que transara com ela. Puxei o cabelo de Alessia com delicadeza, levando seu rosto para longe do meu pau; um silvo saiu da minha boca quando seus dentes rasparam a pele sensível da minha glande. 

— Estava ruim? Eu fiz algo errado? — O rosto dela se contorceu em vergonha e decepção e eu a puxei para mim num rompante. 

— Tudo que você faz é maravilhoso, porra. — Tentei dizer suavemente, mas minha voz estava rouca pelo desejo. Eu a beijei novamente, meus lábios deslizando pelos dela. 

Alessia gemeu em meu aperto quando puxei a calcinha dela de lado e guiei seu quadril em direção ao meu pau. O gemido dela era suficiente para me fazer gozar, puta que pariu. Praticamente perdi os sentidos quando sua boceta molhada me envolveu. 

×
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Abri um sorriso para a tela do meu celular quando Carina me enviou uma foto dos gêmeos, três semanas depois de seu nascimento. Jhenifer estava vestida com um macacão amarelo idêntico ao do irmão; o que mais chamava atenção era a inscrição combinada nas pequenas roupas. Meu Padrinho Tem Uma Arma!

Não só uma! Digitei tentando conter o sorriso. Porra. Eu nunca pensei que poderia amar alguém tão rapidamente, mas aqueles dois já tinham meu coração por inteiro. Eu os amava e faria qualquer coisa por eles. Isso me assustava. A última vez que me senti assim foi por meu irmão gêmeo, e ele estava morto. No entanto, eu podia ficar tranquilo com relação a segurança dos gêmeos; Thomaz Rizzi queimaria o mundo para protegê-los e eu o ajudaria. Por um momento me perguntei como seria ter um filho com Alessia. Se eu já estava louco pelos gêmeos de Carina e Thomaz, tinha certeza de que viveria o tempo todo preocupado com um filho meu; além de que, era um puta risco para a Camorra que eu tivesse alguém pelo qual morreria sem pensar duas vezes, alguém que eu faria absolutamente qualquer coisa para proteger… Não que eu já não estivesse disposto a isso por Alessia, não que a Camorra já não estivesse em risco por causa da minha esposa. Respirei fundo. Estávamos transando sem proteção há mais um mês, uma hora ou outra, ela engravidaria e por mais que soubesse que era o necessário para minha esposa permanecer bem caso algo me acontecesse, sentia medo. Medo de não ser um bom pai, medo até mesmo de não ser um bom padrinho para Devon e Jhenifer. Meu celular tocou, Inside The Fire do Disturbed tocando alto e estridente, arrancando-me dos meus pensamentos.

— Aconteceu um problema no tanque dos tubarões. Você deve ir até lá falar com Giulia e resolver. — Dante me informou. Ele ainda estava mantendo o posto de Consigliere enquanto Luca forçadamente permanecia no seu repouso de cinquenta dias. — Você pode vir?

— Sim. — Rolei os olhos. — Estarei aí. 

Peguei as chaves do carro e a carteira antes de sair da cozinha e passar pela porta de entrada; e eu juro pelos gêmeos que nunca teria saído de casa se soubesse que um incêndio de proporções catastróficas começaria em minha fodida vida. 

INCÊNDIO - SAGA INEVITÁVEL: LIVRO 2. | CONCLUÍDO.Onde histórias criam vida. Descubra agora