CAPÍTULO 36.

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ALESSIA.

Eu comecei a chorar copiosamente assim que Luca recebeu uma mensagem dizendo que Nico e Carina estavam sendo levados para o hospital. Thomaz tentou parecer centrado, mas as mãos dele tremiam no volante e seus olhos azuis estavam arregalados de pavor. Nós dois estávamos pensando a mesma coisa: eles poderiam estar mortos. Thomaz estacionou de qualquer jeito frente ao hospital, ignorando a placa de proibido estacionar e correu em direção a entrada; meu coração parou por um momento e voltou a bater mil vezes mais rápido quando Thomaz arquejou olhando em direção a algo a minha esquerda. Me virei abruptamente, esperando tudo, exceto pelo que vi: Nico caminhando em nossa direção, sem camisa e sem casaco, porque essas peças estavam sendo usadas para envolver dois pequenos seres humanos em seus braços. Minha irmã estava atrás dele, sendo carregada por Dante. Quando Thomaz não se mexeu, meu marido continuou caminhando em direção a ele. 

— Conheça seus filhos. — Nico disse com a voz rouca. Meu cunhado encarou as duas pequenas criaturas por um longo momento, paralisado e então, desviou seus olhos para minha irmã, que abriu um sorriso cansado. — Ou vá pegar sua esposa, eu entro com Devon e Jhenifer. 

— Quer que eu os segure? — Alessa perguntou se aproximando de Nico e os gêmeos. Eu assistia tudo de longe, paralisada de surpresa. 

— Carina me fez jurar que não deixaria ninguém pegá-los. — Nico parecia… Extasiado. E então, sua expressão ficou sombria. — Onde está Alessia? 

Minha irmã deu um passo para atrás ao ouvir seu tom duro. Eu corri em direção a ele. 

— Aqui. Estou bem. — Nico me olhou e alívio tomou seu rosto. Meu coração se aqueceu com sua preocupação genuína. — Como isso aconteceu? 

Nico soltou uma risada rouca. 

— É uma longa história. — Nico disse respirando fundo. 

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Nico havia contado para nós tudo que tinha acontecido conforme Carina era examinada. Thomaz teve que pedir a Nico para entregar os gêmeos para o médico pediatra, já que meu marido se recusou veementemente a solta-los. Depois de uma hora e meia na sala da recepção, a enfermeira gentil disse que poderíamos visitar minha irmã e os gêmeos; alívio me tomou. Se poderíamos vê-los, eles estavam fora de perigo. 

— Meu Deus! — Alessa exclamou quando entramos no quarto; os bebês depois de limpos pareciam menos assustadores, duas criaturas lindas e fofas. 

— Conheçam a Jhenifer Carisma e Devon Matteo. — Carina disse com um grande sorriso ao olhar para os filhos. 

— Não era Devon Salvatore em homenagem ao pai de Thomaz? — Alessa perguntou confusa se aproximando de nossa irmã. Eu engoli em seco, meus olhos se enchendo de lágrimas ao entender o que estava acontecendo. 

— Não mais. — Thomaz deu um mínimo sorriso a Nico, arqueando as sobrancelhas para meu marido. Nico continuou estático encarando os dois. Matteo… como Nico Matteo Parisi. — Eu e Carina gostaríamos que você aceitasse ser padrinho de nossos filhos. 

Pensei que Nico soltaria alguma piada infame como sempre fazia quando ficava numa situação difícil, ou que até mesmo diria que não, mas meu marido assentiu seriamente. 

— Isso seria a minha maior honra. — Nico disse por fim, os olhos cinzas sobre os gêmeos. Carina abriu um enorme sorriso mesmo que estivesse com lágrimas no rosto inteiro; eu mal podia respirar conforme meu coração se enchia de amor por aquele homem. 

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— Preciso de um banho. — Foi a primeira coisa que Nico disse quando chegamos em casa. 

INCÊNDIO - SAGA INEVITÁVEL: LIVRO 2. | CONCLUÍDO.Onde histórias criam vida. Descubra agora