06 - Tudo normal

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                        Baruk

Tomo meu café na minha paz, respondendo as nega, depois de quase 3 anos tô na ativa novamente, várias querendo atenção, mas tô pra caô não.

Saio de lá e deixo uma nota de cem em cima da mesa, não tem nada de comida feita aqui e a outra lá tem que ser alimentada pelo menos.

Vou direto pra boca, encontro meu pai e a tal namorada na frente conversando, trabalhar que é bom nada.

- Dormiu bem, meu filho? - esse cara é uma comédia.

- Levou a doida pra onde ontem? - a loirinha encara meu pai

- Pra lugar nenhum, ela ficou na tua casa .

- Ela dormiu lá não, chegou hoje de manhã.

- Deve ter ido em alguma amiga. - ele fala sem ligar pro acontecido

Entro na minha sala e o Zé Mané do Mauro tá lá, mexendo no celular

- Até que fim em filhão. - ele se levanta e faz um toque comigo

- Tava descansando. - fiz uma graça e ele deu risada

- Espero que esteja bem descansado, por que a Damaris vai encher tua paciência. - fiz um careta sentando no meu lugar

- Já mando pra puta que pariu. - ele dar risada

- Essa daí só quer saber de dinheiro e surra de piroca

- Quer ser sua fiel. - ele fala rindo

- Fiel que quando foi chamada pra me visitar, sumiu. -  acendendo um cigarro de maconha

- Essas porra é tudo assim. - ele cruza os braços

- E você e a morena lá?

- É outra interesseira. - balanço a cabeça em negativa

Hoje em dia é difícil achar alguém que não tá contigo só pelo dinheiro e luxo.

Mauro começou a me passar as paradas que aconteceu enquanto estava fora, vou te contar Joca não mudou nada, esse daí é sem paciência alguma.

Começo a separar as verdinhas com o filhote e tudo aqui é de primeira qualidade.

Depois de um tempo subo pra minha casa, vou andando memo, sentir falta de andar por aqui, cadeia se você não tiver cabeça te deixa louco.

Chego em casa e tá tudo arrumado, comida pronta e os 100 conto que deixei continua na mesa com um recado;

" Fui trabalhar, mas já deixei tudo pronto! Espero que não ache ruim. "

Tchau, Marjorie.

Que porra de nome é esse dou uma risada e vou ver oque a doidona fez de comida.

falar pra tu, tava sentindo falta de uma comida caseira e até que ela manda bem.

Ela fez arroz, feijão, carne cozida com batata, sala de de alface e tomate.
Nem sabia que tinha tudo isso aqui, a tal mulher do Joca  representou  nas compras.

Vejo a porta se abrir e a descarada da Damaris entrar

- Virou bagunça aqui agora? Qualquer uma entra. - ela me olha como se estivesse ofendida.

- Amorzinho, vim te fazer companhia. - ela vem na minha direção e eu desvio

- Fala logo quanto tu quer pra me deixar em paz

- Nossa, amor! - ela faz um bico, pego meu prato e minha cerveja e vou pra sala.

- Eu queria arrumar meu cabelo sabe. - dou uma risada, essa daí só me procura pra dinheiro

- Tiro uma nota de 200 e entrego pra ela.

- Obrigada, benzinho. - ela sai pra fora e eu vou até a cozinha

Como já imaginava, a vagabunda pegou meus 100 conto que estava na mesa.

Vou pra sala e vejo a outra perturbada entrando, ela me olha e vai direto pra cozinha.

Vou até lá e ela sai e vai novamente pra fora de casa, essa daí deve gostar de piscina.

Subo pro meu quarto e dou aquela descansada, a noite tem churrasco.

VENDIDA NO MORRO DO AMOR Onde histórias criam vida. Descubra agora