CAPÍTULO 74

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                            Baruk

Chego até a casa e já vou entrando memo, comigo tem essa não, quero saber quem tá morando aqui no meu morro e foda-se.

Vejo que tem bastante caixas espalhadas pela sala, vou observando tudo e escuto uma voz de um homem na cozinha e outra voz conhecida, já fico possesso.

Entro e vejo a Marjorie na cozinha comendo com um cara, ela só pode tá de tiração com a minha cara, além de tá morando na casa do meu veio trouxe outro homem pra cá.

- Que porra é essa? - pergunto já na força do ódio e ela me olha de cima a baixo sem baixar a guarda

- Tu só pode tá de tiração com a minha cara, porra! Se mudou pra casa do meu pai e ainda trouxe outro filha da puta cá? - balanço a cabeça em negação e solto um sorriso sem acreditar.

Vejo que o arrombado tá olhando pra mim e segurando a risada, Marjorie tá me olhando com cara de poucos amigos.

- Ta rindo do que filha da puta. - vou em direção dele e agarro na sua camisa o levantando

- AI VIADO. - o arrombado solta um grito e pelo visto essa peste gosta é de banana.

- Meu filho eu gosto da mesma fruta que ela. - solto ele e o mesmo saí indo lá pra  dentro.

- Pelo visto você não mudou nada!

- Tu queria oque Marjorie porra?! Entro e vejo você com outro cara.

- Me perguntasse! mas não já partiu pra agressão, afinal só sabe resolver as coisas assim. - ela responde seca e eu respiro fundo.

- Na moral Marjorie, eu sei que errei pra porra contigo e nunca te dei valor de verdade... Mas, porra! Tô sentindo tua falta pra caralho! Tô me drogando todo santo dia pra ver se essa dor passa. - falo batendo no meu peito.

- Mas não vou ficar no teu pé não... Se tu não quer mais é isso aí! Falei que te amo e tu me ignorou, sinal que nunca sentiu nada memo.

- Você falou que me amava por impulso! Por que sentiu a necessidade de dizer por que sabia que estava me perdendo e esse é o problema, só damos valor quando perdemos. - ela solta essa e eu nem tenho mais moral pra falar mais nada.

Deixo ela lá e vou pra minha casa, quebro um vaso na parede, sou um filha da puta burro pra um caralho memo.

HORAS DEPOIS...

Tava na boca e vou falar pra tu, hoje tô com um mal humor do cão. Tô sem paciência nenhuma e pra piorar minha situação teve atraso nas entregas das mercadorias.

O dia demorou pra porra pra passar, tava indo embora quando vejo o tal boy da casa da Marjorie se aproximando.

- Oque tu quer? - já pergunto sem enrolação memo

- Tu tá chegando errado na Marjorie. - ele fala cruzando os braços

- Na moral, quero saber mais dela não.

- Tem certeza? - balanço a cabeça dizendo que sim e subo na minha moto indo embora.

Tô cansado desse caô já, se ela não quer mais nada foda-se, vou querer saber de nada mais não. Vou é voltar pra minha vida de antes e tá tudo numa boa.

Chego em casa e vou direito no mini bar, pego um copo de whisky e fico ali matutando umas paradas na minha cabeça. Vou deixar o Mauro uns dias tomando de conta de tudo sozinho e vou dar uma saída, tô precisando por minha cabeça no lugar.

Chamo ele pra bater um papo, desdo dia da confusão com a Marjorie que tamo estranho, ele mal fala comigo.

- Vou precisar que tu tome de conta do morro esse final de semana sozinho. - ele me olha sem entender.

- Vai pra onde? - ele me olha firme

- Tô precisando ficar um tempo sozinho. - respondo seco e ele apenas concorda com a cabeça

- Tu é burro pra caralho memo. - Mauro já tá me tirando a paciência que não tenho.

- Burro por que, porra? Fui atrás dela e já fiz oque tinha que fazer e ela não quis pô

- Tu agiu por impulso, Marjorie quer que tu seja sincero. - ele fala meio óbvio

- Quero saber mais dessa fita não. Tô indo nessa! - pego minha mochila e deixo ele lá na sala sozinho.

Boto umas paradas no carro e quando estava saindo da garagem vejo a Marjorie com o Rael em frente a casa dela, decido levar o menor comigo.

Vou até ela e mando o papo ela libera, depois de causar pra porra na minha. Passo o endereço de onde vamo ficar, vou pra uma casa de campo que era do Joca, quando quero ficar na paz venho pra cá.

Chego aqui e o moleque tá capotado, pego ele no colo e coloco na cama, ajeito os travesseiros pra ele não cair e vou pegar nossas bolsas no carro

Ajeito tudo as paradas dele já pra facilitar quando acordar e abrir o bocão chorando, já deixo uma mamadeira pronta, o pai aqui é esperto.

O menor acorda e tá todo elétrico, já faz uma 3 horas que tamo brincando aqui na sala vendo esses desenhos que ele se amarra. Levo ele lá pra cima e dou um banho vejo que sua bateria tá descarregando, ele começa a procurar a sua mantinha e puta que pariu, eu esqueci essa porra.

O menor é sem paciência que nem eu, já quer abrir o bocão pra chorar é uma porra mesmo viu, tive que esquecer justo isso?!

- Aí menor na moral, a dor que tu tá sentindo é a mema que o pai sente quando vai dormir e tua mãe não tá do lado. - Ele solta um resmungo como se tivesse me respondendo

- Tô falando sério pô! Sinto falta até dela falando 24 horas por dia, sinto falta do teu cheiro, da risada dela parecida com um porco se engasgando, sinto falta da sua sentada, mamada... Mas isso aí tu só vai entender quando tiver uns 15 anos.

- Amo ela pra porra! Mas sou muito fechado pra essas coisas, sei admitir não, então nunca nem falei pra ela, quando falei já era tarde. Ela já tinha se cansado de mim nessa porra.

- Poua. - Rael repete e eu caiu na gargalhada, se a Marjorie ver ele falando palavrão ela me mata.

- Tua mãe acaba comigo menor, fala isso não. - ele solta uma risada

- Tomara que tu seja mais esperto que teu pai quando arrumar uma mina responsa, por burrice perdi a Muié da minha vida.

Vejo a porta de abrir e a Marjorie entrar, ela me olha e respira fundo, Rael solta um sorriso na mema hora que ver ela.

- Você esqueceu a mantinha dele. - ela fala me entregando, chega mais perto e dá um beijo na Rael que dá um puxão no cabelo dela.

- Isso memo filhão, ela tá fazendo teu pai sofrer. - ela faz uma careta e se levanta

- Tô indo já! - concordo com a cabeça

Ela sai do quarto e o Rael começa a resmungar umas coisas, fico prestando atenção, desço com ele e boto ele na frente da TV, saio e vejo que a Marjorie já cantou pinel indo embora.

Aí é foda viu Baruk, tu não acerta uma porra. Volto pra dentro de casa e aviso pro menor que ela já foi embora. Ele revira os zóio e falar pra tu, parece até que ele tá entendendo tudo.

Baruk tá aprendendo na marra a valorizar kkkk

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