CAPÍTULO 36

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                        Marjorie

Já faz uma semana que estou tentando contratar um fisioterapeuta, Baruk voltou no médico e ele precisa começar o tratamento o quanto antes.

Realmente existe um preconceito muito grande, eu nem menciono quem é o paciente, só por falar que moramos em uma favela, sou ignorada com sucesso.

Mandei mensagem pra mãe do Baruk, escondida dele, só pra avisar que já estamos em casa e que está tudo bem, na medida do possível, apesar de tudo ela me ajudou muito doando sangue.

E parece até ironia do destino, mas essa mulher é fisioterapeuta, eu não parei pra ver o cartão dela, quando peguei e vi comecei a pesquisar sobre e ela e ela é uma Dra muito foda por sinal.

Até pensei na possibilidade de conversar com ela sobre isso, mas Baruk me mataria.

Hoje ele acordou de bom humor e são raros esses dias, pedi pro formiga descer ele pra área da piscina, ele precisa sair do quarto um pouco.

Fui até a cozinha e peguei um pote de sorvete, bem que dizem que quando começa a faculdade a ansiedade vem junto, tô em semana de prova e tô super ansiosa.

Chego perto dele e ele já vai logo pegando uma das colheres e começa a comer, ele me olha e dar risada

- Tu tá quase me matando por tá comendo o sorvete

- Claro que não meu amor. - respondi cínica

- Quero sair dessa porra logo. Quero reconquistar meu morro e sem dúvidas quero te dar os 3 dias de pau e água sem dó e sem massagem. - dou uma risada

- Eu tô tentando achar um fisioterapeuta

- Desiste Marjorie, ninguém vai querer já disse.

- Na  verdade até tem uma pessoa que toparia. - falei baixo e ele me olhou sem entender

- Em fim, vou dar meu jeito. - dou um selinho nele e começo a come meu sorvete.

Assim que acabamos com o pote todo, me encosto perto dele, Baruk pega teu celular e tira uma foto nossa.

Não temos nenhuma foto juntos, achei que ele não iria querer pagar de casal, esse menino é todo esquisito.

- Fala meu mano Baruk

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- Fala meu mano Baruk. - assim que Dodô chega eu começo a ficar impaciente

- Fala tu. - os dois fazem um toque

- Tá afim de ir lá na boca, eu te levo pô

- Nessa cadeira? Vou porra nenhuma. - fico aliviada dele não ir

Deixo os dois lá e vou até a cozinha pegar os remédios da parte da tarde, volto e o dodô passa por mim e dar uma piscada, minha vontade é de arrancar o olho dele na mão. Vou até o Baruk e ele me olha desconfiado

- Que vou doidona? Tá estranha por que?

- Lembrei da prova de amanhã. - ele me olha e vira pegando a Mel no colo.

- Tu abre teu olho com o dodô viu, ele tá ajudando pra porra. Mas tô ligado nas intenções dele

- Eu também tô.- me aproximo e sento na perna dele com cuidado

- Se ele tentar qualquer gracinha me fala e eu esqueço que tô no morro dele e meto bala. - ele fala cheirando meu pescoço

- Ele não é doido de fazer nada. - começo a fazer carinho no braço dele

- Até por que se vier de graça nas minhas terras que meto bala sem dó. - ele dar uma puchada no meu cabelo e começa com um beijo do jeitinho que eu gosto.

Deixa o dodô pensar que o Baruk é idiota kkkkk

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