CAPÍTULO 84

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                              HP

Me chamo Hugo Paulo, comando o morro Barro preto e falar pra tu, já passei por cima de muita gente pra chegar onde cheguei. Começando pelo meu padrasto planejei a morte dele, queria dividir meu reinado com ninguém não pô, sempre quis comandar aqui tudo sozinho e assim fiz pra conseguir.

A uns 6 anos atrás fui em um baile do finado Dodô e conheci uma mina de lá peguei ela e vacilei, gozei dentro e a vagabunda engravidou. Nunca deixei ela divulgar pra ninguém não, ia correr o risco de algum vacilão pegar minha cria não. Madalena é meu ponto fraco ta ligado?! Sei que nunca fui o melhor pai pra ela, mas sempre fiz de tudo pra minha nega.

Dei uma vacilada e acabei me juntando com o inimigo na hora não pensei em ninguém não e a porra era jogar a culpa pro Baruk, mas o filha da puta contou que bolou o plano comigo aí fodeu tudo. Fiz a burrona da Juliana sequestrar o filho dele e agora a mina se foi e minha filha tá pra adoção, o foda que nem posso fazer muita coisa. A imprestável da avó dela meteu o pé, essa desgraçada ainda vai ter o dela, na melhor hora.

Falar pra tu, sei que não saio vivo dessa, e também sei que lá com o pessoal do morro do amor minha filha vai ter um futuro melhor. Até pensei em me entregar por conta dela, se os vacilão me der a palavra que antes vai me deixar passar um dia com ela, eu me entrego. Tenho pra onde correr não, ninguém nessa porra quer me ajudar. Tô fudido memo.

Pego meu celular e falo pra um menor que ainda tá do meu lado, até pensei em sequestrar a tal da mamãe do Baruk, mas o vagabundo foi mais esperto e mandou a coroa pro morro dele. Esse filho da puta é mais esperto que eu. Tô numa casa de madeira abandona no meio de uma floresta divisa dos complexo, aqui eu tenho certeza que ninguém viria atrás, até por que é muito óbvio.

Tava numa larica da porra quando pedir pra um menor trazer uma quentinha pra mim, escuto umas vozes estranhas e decido me esconder, fico ali na minha escutando e o foda que tenho certeza que é o Baruk com o formiga. Escuto um estrondo e a porta caindo no chão, os dois começa a vasculhar tudo e escuto o formiga soltar uma risada.

- Até que demoramos pra te encontrar em?! - ele me puxa pra cima pelo colarinho da blusa, ele dar um tapinha da leve na minha cara e chama o Baruk.

- Tu é um vacilão menor. Confiava em tu pra porra. - ele me colocou amarrado numa cadeira que tinha ali e ficou me observando, ele acendeu um cigarro e começou a falar.

- Queria saber oque se passa na porra da tua cabeça, caralho. Trair o comando? - ele deu uma risada sem humor

- Fiz oque tinha que fazer e foda-se.

- Porra tu era meu irmão, caralho! confiava em você pra porra. - ele dá um chute na mesa que tem ali

- Não pensou nem na Madá. - quando o formiga solta essa olho pra ele e fico mal pra porra

- Tô ligado que o Mauro vai adotar ela. Pede pra ele cuidar bem da minha cria e assumir o morro até ela crescer e comandar. - os dois me olha sem entender

- Madalena vai seguir meu legado. - Baruk respira fundo e me dar um soco na cara. - vejo os dois pra parte de fora.

                             BARUK

Na moral, parece que não tenho um minuto de paz nessa porra, falar pra tu tô precisando de uns dias de tranquilidade também pô. Fiquei sabendo que o HP estava escondido em uma casa aqui perto, chamei o formiga e fui com ele até o local. Falar pra tu, HP era um dos que eu mais confiava, desde menor andávamos juntos, tá ligado... E agora ter que matar ele vai ser fácil não, essa porra é burro pra porra.

Assim que chego até o local e vejo ele lá já me sobe o ódio, minha vontade memo era de meter vários socos na tua cara, o filha da puta ainda tentou sequestrar meu menor, não se faz isso não caralho. Deixo ele lá amarrado e mando uma mensagem para o JM, depois de uns 30 minutos, ele e o Diego chega, jogo a real prós dois e o João já entra cheio de ódio, começo a escutar os gritos, esse daí vai se foder na mão desses cara.

Assim que entro vejo o João arrancando os dois olhos dele com uma faca de pão que tinha ali, ele faz o HP abrir a boca e comer seu próprio olho, logo em seguida Diego de aproxima e acerta ele com um pedaço de aço que tinha ali, deve ter levado umas 20 dessas na pernas. Formiga olha pra ele e nega com a cabeça, foda que apesar de tudo, nois gostava dele pra porra, mas fazer oque, nois mesmo que fazermos o nosso destino e o vacilão sabia das consequências.

Vejo o formiga pegar o martelo e se abaixar, ele começa a dar nos pés do menos e falar pra tu, formiga é forte pra porra, só na primeira o pé do menor se espatifou por inteiro. Ele continua martelando até que sobe pra cabeça dar uma 3 e a cabeça dele uma parte se esmaga. Pego o facão que tem ali e começo a Cortar partes por partes do teu corpo, primeiro fui na cabeça, depois fui descendo, braços, parte em dois cortando na sua cintura, suas pernas, chamo uns menor e mandamos dar de comida paras os cachorros. Olho pro João que nega com a cabeça me olhando.

- Esse filha da puta foi muito burro. - concordo com a cabeça e vou saindo deixando os dois ali.

Chego até em casa e vou entrando pela porta de trás, tiro minha roupa e me lavo no chuveiro da piscina tô cheio de sangue quero que o Rael me veja assim não. Vou entrando e a Marjorie me olha preocupada, mas tô afim de papo não, sigo meu caminho até o quarto, tomo um banho gelado, saio enrolado numa toalha na cintura, visto apenas uma cueca e um shorts, vou pra varanda e acendo um cigarro do maconha. Fico ali fitando umas fitas e falar pra tu, tô cansadão já dessa porra, quero que meu Rael cresça logo pra tomar de conta daqui.

Vejo a Marjorie se aproximando, ela senta em meu colo e encosta a cabeça na curva do meu pescoço, sinto ela passar a unha bem fraquinho na minha nuca, dou uma apertada na sua coxa e tiro ela do meu colo, não é por nada não mais quero ficar um pouco sozinho, minha mente tá a milhão. Dou um selinho rápido nela, pego uma blusa e saio de casa.

(...)

Depois de umas 6 horas decido voltar pra casa, vim pra uma parte mais reservada do morro, queria ficar sozinho um pouco, deixar meus pensamentos alinhados. Chego em casa e vejo tudo escuro, entro e vejo a Marjorie toda jogada de um lado, Joaquim no meio e o Rael do lado dele, essa cena aí é a melhor de todas. Me ajeito ali, os três folgados quase não deixa espaço pro pai aqui não. Assim que deito sinto um tapinha no meio da cara pra ficar esperto, Rael é folgado demais na hora de dormir.

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