Marjorie
2 DIAS DEPOIS...
hoje seria o dia da morte da Damaris, confesso que estou sem estômago nenhum pra matar, falei pro Baruk que ele podia cuidar disso, estava na sala com ele quando Yasmin entra lá com as meninas.
- Quem vai matar ela vai ser eu. - Yasmin fala com autoridade e o Baruk olha sério pra ela.
- Não é GTA não pô! - Baruk fala debochado e ela coloca uma mão na cintura encarando ele
- Tá pensando que sou oque parça?! E as meninas vão me ajudar! - Isis solta um gritinho.
- sempre quis matar alguém. - olho pra ela sem acreditar.
- Quero ver se as matadoras vão dar conta. - Baruk leva a gente até a salinha que a Damaris está, aqui é bem apertado, fede, mal entra ventilação, Baruk se abaixa e puxa ela pelos cabelos, percebo que está bem fraca, na hora que ela abre os olhos e percebe a luz do sol faz uma careta.
- Então essa é a vagabunda que vamos matar? - Yasmin se abaixa na frente dela e mete um tapão, fazendo a mesma bater a cabeça com tudo em um pedra que tinha ali, percebo que machucou, começou a sangrar o canto da testa dela.
Yasmin se levanta e saí arrastando ela pelos cabelos até um salinha um pouco maior, Baruk vai mostrando pra ela tudo que ela pode usar e parece até que ela está em um parque de diversões.
Isis pega uma tesoura e começa a cortar todo seu aplique junto com teu cabelo próprio, preferir ficar em um canto, apesar de todo mal que ela me fez, não consigo matar alguém.
Yasmin pega um negócio que dá choque e começa a passar pelo corpo dela inteiro, Damaris gritava de dor, ela aproxima o aparelho na bochecha dele e aperta, fazendo a mesma tentar tirar colocando a mão.
- Quem mandou tocar onde não foi chamada? Agora vai ficar sem mão. - Isis pega um facão e olha pra ela.
- segura e corta. - Damaris olha sem acreditar, negando com a cabeça.
- ela mandou você cortar. - Yasmin mete outro tapa na cara dela.
Damaris pega a faca com a mão, percebo que está bem trêmula, vejo suas lágrimas rolarem pelo seu rosto e por incrível que pareça não sinto dó alguma.
Ela fecha os olhos, respira fundo e parece que está se preparando, abre os olhos e decepa sua própria mão. Ela começa a gritar de dor e eu me levando, Baruk tenta me impedir, mas tiro a sua mão da frente.
Vou observando tudo que tem em cima da mesa, até que vejo um chicote, pego o mesmo nas mãos e vou pra trás dela, rasgo sua blusa e ela estava sem sutiã, dou umas 30 chicotadas e suas costas já estavam em carne viva.
Volto para o meu lugar e percebo que o Baruk está me olhando bastante preocupado, passo a mão em seu rosto e dou um sorriso,tranquilizando o mesmo.
Yasmin pega um canivete e começa a rasga suas duas pernas, Damaris joga a cabeça pra trás e pelo visto já não está aguentando mais.
Antonela se levanta, pega a arma do Formiga e fica analisando por um tempo, ela pede pro formiga ensinar como que faz e mira na cabeça da Damaris, que de primeira acerta bem no meio da sua testa. Essa daí já foi tarde!
Baruk manda uns vapor levar o corpo dela e manda avisar a família, eu não sabia nem que a Damaris tinha família por aqui, sempre soube que ela morava sozinha.
Volto pra casa e vou direto pro sofá, estou me sentindo enjoada, meia tonta, Baruk pega um copo d'água e me entrega, bebo e depois de um tempo tudo vai se ajeitando.
Escuto um gritinho e vejo Rael entrando, ele estava na casa da vizinha, ela cuida dele sempre que precisamos resolver algo.
Ele me olha e vem andando todo desajeitado, quando me olha abre um sorriso lindo com esses dentinhos faltando. Pego ele no colo e começo a dar vários beijos em seu rosto, Rael é igual ao pai, depois de um tempo ele começou a reclamar pra eu soltar ele.
Vou pra cozinha e começo a ver oque tem na geladeira para cozinhar, pego uma carne e começo a temperar, tô muito afim de inventar na cozinha não.
Estava empolgada temperando uma salada, quando escuto barulho de fogos, era só oque me faltava, invasão uma hora dessas.
Corro pra sala e pego o Rael no colo, vejo o Baruk entrando em casa e mandando nós dois ir pro cofre, ele tranca a gente lá e sai.
Fico agarrada com o Rael, orando pra que tudo dê certo, depois de umas 4 horas escuto alguém abrindo o cofre, me levanto e saio, vejo que é o Mauro e já me assusto.
- Fica suave que tá tudo bem com ele. - ele me olha e pega o Rael no colo que está capotado.
- E cade ele? - olho já desconfiada
- Tá resolvendo uns BO, mas já já tá aí!
- Mauro, se você tiver mentindo pra mim... - olho séria pra ele.
- Fica suave mulher. - ele ajeita o Rael na cama e saí.
Já são 02:00 horas da manhã e nada do Baruk voltar, pego meu celular e tento ligar pra ele, cai direto na caixa postal, vejo que estão me marcando em uma página de fofoca aqui do morro, entro e vejo que é uma foto do Baruk bêbado pra caralho em uma casa de festa que tem aqui.
Esse filha da puta só pode tá com tiração com a minha cara, tô aqui preocupada com e ele lá se divertindo.
Quando da 04:00 da manhã escuto uns barulhos la de baixo, vejo que ele tá tentando abrir a porta do quarto, mas eu tranquei.
Acabo pegando no sono e quando acordo vou direto para o banheiro, faço minhas necessidades e saio, vejo o Baruk deitado no chão encostado ao lado da porta, dou um chute na sua perna e ele acorda assustado.
- Tá doida caralho. - ele passa a mão no rosto e faz uma careta
- Qual o teu problema cara?! Me deixa a noite toda preocupada com teu filho. - ele se levanta e me olha sério.
- Começa não Marjorie! Eu só fui comemorar com uns amigos.
- E por que não avisou?
- Agora tenho que avisar tudo é? - olho sério pra ele, negando com a cabeça e vou descendo as escadas.
Baruk tem que dar seus vacilos né?!
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VENDIDA NO MORRO DO AMOR
RomanceMarjorie e Baruk dois caminhos são laçados com a ironia do destino.