Saio com vovó para tomar um café, na cafeteria da empresa mesmo, e bem na hora Mike passa por nós, vou de cantinho e piso em seu pé discretamente.
Ele fecha a cara com dor mas não diz nada para que ninguém veja que está machucado, ele olha para mim com raiva no olhar, enquanto eu olho para ele como quem diz vingança com o olhar, ele volta a olhar para frente e eu continuo caminhando do lado da vovó.
- Então querida, soube que você e Enzo irão viajar a trabalho, comprei um presente para você, mas não é para você abrir antes de chegar lá. - Diz Vovó animada esperando seu capuchinho.
- O que é?! - Porque estou com um mal pressentimento sobre isso?
- Você irá gostar tenho certeza. - Diz sorrindo. - Enzo principalmente. - Sussurra.
Ficamos fofocando até nossos pedidos chegarem, vovó pediu um capuchinho e uma esfirra, já eu pedi só um café preto, para acompanhar a vovó já que eu almocei a pouco tempo com Enzo, não quero forçar meu estômago.
. . . .
Chegamos em casa e enquanto Enzo toma banho, eu passo suas camisas, passo apenas a que ele usará amanhã quando formos para o aeroporto e as da viagem, separo nossas roupas e arrumo as malas.
- Coloca as roupas numa mala só, será mais fácil. - Diz Enzo se aproximando.
- Tem certeza?
- Sim.
Droga Enzo, golpe baixo esse aí! Ele sai do banheiro apenas de toalha na cintura, e espera até o exato momento em que olho para ele, pra tirar ela da cintura e coloca sua cueca, não é a primeira vez que ele se veste na minha frente, mas parece que por eu não poder tocar..de certa forma é mais atraente!
- Deve ser ruim só olhar e não poder tocar não é?! - Diz se gabando, nesse ponto ele tem razão, porque tem que ser tão lindo?
- Sinceramente...- Olho para a sua intimidade e em seguida volto a olhar para ele.- Não faz falta, você já estava velhinho! - Digo debochando.
- A é?! - Ele se aproxima se mim.
Enrola meu cabelo em sua mão e me puxa para perto, me beijando, ele passa sua outra mão em todos os meus pontos fracos, me causando arrepios, se continuar assim acho que não vou conseguir resistir, mas...está tão bom!
Ele me pega no colo, me seguro cruzando minhas pernas em sua cintura, ele me pressiona contra a parede com seu corpo, sem interromper nosso beijo.
sinto um calor subindo por todas as partes de meu corpo...
- Agora duvido você ter coragem de mentir que não sente falta de mim. - Diz e me coloca no chão.
Confesso ter ficado triste, ele deu o doce para a minha criança mas o tirou, isso não se faz!
- Acho que você está perdendo o jeito! - Digo pegando minha toalha e indo para o banheiro.
- Não foi o que pareceu a um minuto atrás! - Diz rindo.
Droga Rafa! Você quase perdeu o jogo por pouco, não pode se segurar um pouco? Eu vou ganhar este jogo de uma forma ou de outra, eu não vou perder!
. . . .
- Tchau mamãe! - Thomas me abraça se despedindo.
- Tchau querido, sei que não preciso dizer mas...obedeça a vovó, mamãe volta logo.
- Tá bom.
- Vamos!
Entro no carro com Enzo, e vamos a caminho do aeroporto, estou curiosa sobre o que a vovó deu para mim, e o porquê eu não posso abrir antes de chegar na ilha...
- O que foi? - Pergunta Enzo me tirando de meus pensamentos.
- Nada, só estava pesando! vovó me deu algo mas disse que só poderia abrir quando chegasse na ilha.
- Conhecendo a vovó, deve ser alguma lingerie.
Bem, na primeira vez que eu conheci a vovó, ela já disse na hora que queria que eu desse um neto para ela, não duvido que ela esteja planejando algo...
- Como será que Pakun está?
- Ele vai ficar bem, e Thomas também, para de se preocupar com eles.
Mesmo que eu não tenha dito, ele percebeu que também estou preocupada com Thomas, ele sempre sabe o que eu penso, as vezes isso me assusta!
- Enzo uma pergunta: Como você sempre sabe o que eu penso?
- Da mesma forma que você sempre sabe o que eu penso! Temos uma conexão.
Fico olhando para ele, e assim que entramos no avião, deito minha cabeça em seu ombro, e acabo pegando no sono.
Acordo quando descemos do avião no segundo aeroporto, para os passageiros esticarem as pernas e comer algo.
Fomos até um restaurando na área vip, eles têm clientes de todos os lugares, e seus garçons falam de duas a três línguas diferentes para poderem atender pessoas de todos os países do mundo, sem nenhuma dificuldade.
Terminamos de comer e voltamos para o avião, faltam ainda umas três horas para chegarmos na ilha.
Resolvo ligar meu telefone rapidamente só para ver se vovó mandou alguma mensagem.
- Você quer se matar e levar todos nos juntos? - Pergunta Enzo tirando o telefone de mim e o colocando em modo avião.
- E se vovó mandou alguma mensagem dizendo que algo aconteceu com Thomas?
- Nada vai acontecer com Thomas, David está com ele, você não confia nele?
- Confio!
Enzo tem razão, desde o incidente do depósito, estou ficando cada vez mais preocupada com Thomas por qualquer coisa, mas se David estiver com ele vai ficar tudo bem.
- Vamos. - Diz Enzo me levando até um carro modelo Bugatti Centodieci.
Eles nós trás até uma casa confortável na ilha, perto dela a uma pousada, o que indica que Enzo não quer que ninguém interrompa nosso trabalho, se não teríamos ficado na pousada mesmo.
- Vamos descansar um pouco, e depois vamos até a pousada comer.
- Ok.
Coloco a mala em cima da cama e resolvo ver o que era tão importante sobre o presente da vovó que eu só poderia abrir aqui.
quando abro sua caixa, fico com meus olhos arregalados e desacreditada.
Achei que seria como Enzo disse, apenas uma lingerie, mas não! Ela me deu uma daquelas fantasias sexys, de coelinho da Playboy.
- Que velha safada! - Diz Enzo pegando o rabinho do Coelho.- Esse aqui é para enfiar no cu.
- Larga isso, sai daqui! - Digo puxando o rabinho de sua mão e guardando a fantasia na caixa novamente.
Vovó sua safadeza me espanta a cada dia!
