Hoje pela manhã me arrumei como de costume, Enzo liga seu computador para participar de uma conferência online.
Ana me alcança o tablet e o arquivo com o contrato assinado.
- Já mandou levarem suas coisas para a sala de chefe? – Pergunto lhe alcançando o tablet.
- Ainda não, depois eu mesma levo...
- Você quem sabe! Irei agora, cuide bem da minha empresa.
- Pode deixar! – Diz Ana empolgada fazendo sinal de continência.
Dou um leve sorriso que passa imperceptível e saio, Kayla não veio hoje, sou que ela está correndo pela cidade como uma doida a procura de seu marido.
Quando a encontro, ela está sentada com seu rosto entre as mãos, na escada de uma varanda chorando. Faço sinal para David que vai ate ela é a desmaia com um golpe em sua nuca, assim que ela cai de cara no chão ele coloca um saco em sua cabeça e a coloca no carro.
Vamos até um antigo prédio em ruínas que comprei...trinta minutos depois Kayla acorda, abrindo seus olhos devagar esperando eles se acostumaram com a luz .
- Finalmente você acordou. – Digo sentada num canto escuro a sua frente.
- O que você pensa que está fazendo? – Pergunta Kayla irritada.
- Você estava assim quando eu era a presa não estava? Escondida na sombra de um lugar nojento! – Pakun passa por ela rosnando.
Ela começa a acompanha-lo com a cabeça enquanto ele gira em volta de sua cadeira e se senta ao meu lado.
A expressão de Kayla é de medo, ela não sabe o que irá acontecer, sua respiração ofegante, seus olhos arregalados de medo.
- O que você fez com Bumbum?
- Talvez você encontre ele por aqui...Mas acho que agora deveria estar se preocupando consigo mesma.
- O que você vai fazer conosco, deixe ele.
- Você está realmente preocupada com ele?! – Zombo.- Sabia que ele tentou barganhar com Enzo?! A sua vida pela dele.
- Mentira!
*Gravação de voz *
-E tudo culpa da Kayla! Se quiser te ajudo a se vingar dela...só me poupe por favor!
- É a voz dele não é?!
- Como..como eu pude gostar daquele idiota?!
Vou até uma mesinha que havia perto de nós e peguei uma bolsinha, onde há várias facas, coloco ela amarrada em minha perna, em seguida pego um arco e a bolsa de flechas.
- O que irá fazer?
- Eu já te disse que meu esporte preferido é caçar? – Vou andando até ela é faço um corte em sua perna. – Vamos brincar de Gato e rato.
Ela grita e começa a chorar de dor, fico a observando sorrindo até ela ficar quieta.
- Você é uma maníaca! – Exclama com sua respiração acelerada e com medo.
- Não...E para provar que não sou um monstro, vou lhe deixar correr primeiro. Pakun precisa se exercitar...
Solto suas pernas e mãos, ela puxa a uma faca de mim, me empurra e sai correndo desesperadamente, Pakun permanece sentado aguardando meu comando.
- Pakun...corra, mas não a mate!
Assim que lhe dou a ordem, ele se levanta e sai correndo, libertando seu instinto animal selvagem, vou caminhando calmamente atrás, a olhando através da câmera do meu celular.
Várias portas estão emperradas por conta própria, outras eu mandei alguém trancar, apenas três portas livres em cada andar, estando dois cômodos com o chão extremamente perigoso, tendo 50% de chance dela cair, agora ela está pela sorte.
Em um dos cômodos que ela entrou, o chão caiu na hora, e ela cai, seus gritos ecoaram por todo o lugar, continuo calma andando atrás dela, estou tão perto que escuto os pulos de Pakun pelos destroços.
Na segunda sala que ela entra, seu grito é maior ainda, Eric está ensanguentado morto no chão. Assim que ela da mais um passo para frente o chão desaba.
Olho novamente a câmera e ela continua acordada correndo, jogo uma flecha perto dela, mostrando estar ali. Ela olha para a direção da qual atirei a flecha, seus olhos arregalados, sua expressão carregada de medo, seu medo é tão grande que ela está chorando.
Ela volta a correr, quando ela está em uma curta distância, Pakun retorna a correr atrás dela novamente, suas pernas e braços estão ralados , ela entra numa sala, e se esconde atrás da porta, entro é a procuro, mesmo sabendo o lugar maus óbvio do qual ela se escondia.
Ela atira a faca em mim, mas erra feiamente.
- Você jogou minha própria faca contra mim? – Pergunto rindo.
- VAI PRO INFERNO! – Ela se vira para correr.
Atiro uma flecha em seu ombro, ela cai no chão com dor.
- Eu não quero morrer! – Grita e volta a correr.
Vou até a última sala, me sento e espero, assim que ela entra e me vê encostada na parede, ela respira fundo, tentando se controlar e faz posição de luta.
- Eu não devia ter matado só o seu bebê, mas você também aquele dia. – Fala fechando seus punhos.
- Eu concordo, essa foi a sua passagem para o inferno.
Jogo uma faca em sua direção, tomando cuidado para não a acertar. Faço isso quatro vezes seguidas, apenas a cansando mais e mais, toda essa movimentação está a fazendo perder mais sangue de seus machucados.
Assim que ela cai no chão por perder muito sangue, puxo a arma de minha cintura.
- Você é realmente um demônio.
- Você já me disse isso tantas vezes! Mas sabe...pessoas como você que não estão nem aí para a vida dos outros ou machucam crianças...- Aponto a arma para ela.- Não merecem nada além da morte.
Atiro nela, a matando instantaneamente, saio do prédio com Pakun e fomos andando em direção a David que aguardava no lado de fora, quando já estamos a uma boa distância do prédio, aperto um controle, explodindo o prédio.
- Uau, isso pareceu cena de filme! – Exclama David conforme me aproximo.
- Vamos?
- Vamos.Autora: Não esqueçam de me seguir no insta- Barbara_bm1, estamos quase na reta final da obra, espero q estejam gostando😊❤