A vingança de Enzo

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Mando Mike rastrear o telefone de Eric, sua localização está nos levando até um pequeno bar na costa da cidade, entro nele e olho ao redor, assim que meus olhos encontram seu ridículo rabo de cavalo vou andando devagar até ele.
 
- Também quero uma bebida. – Digo me sentando na sua mesa.
 
- O que está fazendo aqui? – Pergunta tentando fracasadamente disfarçar seu medo.
 
- Porque não vamos dar uma volta? – Henry e George colocam cada um, uma de suas mãos em seu ombro.
 
Ele se levanta lentamente, os meninos colocam um saco em sua cabeça e nós saímos do bar, deixando algumas pessoas curiosas, já outros estavam acostumados a ver isso que nem deram bola.
 
- Precisa de dois seguranças para fazer o serviço?! – Pergunta fechando rapidamente seus olhos, assim que eles entram em contato com a luz.
 
- Segurem ele. – Ordeno enquanto tiro minha camisa e minha gravata, e as jogo numa cadeira.
 
Os meninos seguram ele, estralo meu pescoço e fecho minha mão a preparando para o acertar com um soco.
 
- Foi assim não foi? – Dou um forte soco em seu estomago o fazendo perder o ar. – Você fez exatamente isso com minha esposa não foi?! – Lhe acerto mais um soco.
 
Ele abaixa a sua cabeça sem ar, faço um gesto com a cabeça, ordenando que os meninos levantassem sua cabeça.
 
- Hunf. – Ele da um sorriso mesmo fraco. – Ela sangrou mais do que eu. Isso foi porque você você não chegou a tempo sabia?!
 
Suas palavras foram como um gatilho, enquanto elas ecoam em minha cabeça, eu lhe acerto vários socos em sua barriga, giro para pegar impulso e o jogo longe com chute perto de seu peito, fazendo o pouco ar que lhe restava acabar.
 
Ele rola de um lado para o outro no chão tentando conseguir ar, ando até ele devagar, deposito três fortes socos em seu rosto o fazendo sangrar, e ele desmaia.
 
Me sento na cadeira e aguardo até meus homens trazerem água e jogarem em seu rosto, para ele acordar. Assim que abre seus olhos e se posiciona em ataque, ele é segurado pelos meus homens.
 
- O que? Não tem coragem de me deixar livre para lutar mano a mano comigo? – Diz zonzo.
 
- Você deu essa opção para a minha esposa? Não, acho que não deu.
 
Sinalizo com a cabeça e os rapazes o levam até o canto da sala e o amarram, abro um estojo de facas pretas e pego uma.
 
- Faz tempo que não faço isso, então me desculpe se acertar um ponto importante de primeira ok?! – Digo sorrindo e me posicionando.
 
- O que você irá fazer?!
 
Jogo uma faca em sua direção, no meio de suas pernas perto de sua intimidade.
 
- Ele se mijou? – Pergunto olhando para os meninos e volto a olhar para ele. - Você mijou mesmo?! A que nojo. – Digo rindo.
 
Jogo todas as minhas 20 facas em sua direção, evitando acerta-lo, os meninos o soltam, ele está todo mijado e sujo de sangue.
 
- Me perdoe. – Implora. – Eu não deveria ter a sequestrado, foi tudo culpa da Kayla! Eu te ajudo a se vingar dela se quiser, mas por favor me poupe! – Suplica.
 
- Sabe o que mais me irrita? – Pego a faca e vou em sua direção. – Você pensou em violar minha mulher! E qualquer um que pensar fazer mal a ela ou a qualquer um de minha família...- Corto seu pescoço. – Devera morrer.
 
Seus olhos se arregalaram assim que minha faca tocou sua pele, ele tenta estampar o sangramento colocando a mão no corte. Mas de nada adianta, pois meu corte foi fundo, ele vai caindo no chão com sua cara sem esperança e assustada.
 
- Droga, ele está fedendo a cocô e xixi. – Digo com uma expressão de nojo, enquanto os meninos pegam seu corpo morto.
 
- O que devemos fazer com ele?
 
- Levem para o prédio do qual mostrei para vocês.
 
- Sim senhor.
 
Vou para o hotel tomar um banho, ainda sinto o fedor daquele cara em minhas narinas, tiro todo esse sangue imundo que estava em minha pele.
 
- Senhor Carson colocamos o corpo no prédio como suas ordens.
 
- Ótimo.
 
Ligo para Rafa avisando que terminei meu serviço, pego meu notebook e faço uma reunião online com nossos parceiros de negócios, assim que a reunião termina, ligo para o restaurante mando eles preparem uma refeição para mim e para Rafa, preparo uma banheira de banho para ela.
 
Apesar de me vingar pela morte de meu filho, ainda sinto culpa, culpa por ter deixado ela ficar, culpa por ter chegado tarde, culpa por não cumprir a minha promessa de sempre a proteger, você sempre esconde seus sentimentos mas será que no fundo...você também me odeia patinho?
 
- Oi querido. – Rafa chega sorrateiramente por trás e me abraça.
- Oi querida, que bom que já chegou! – Escondo meus sentimentos de culpa e preocupação com um sorriso. – Preparei um banho para você.
 
- Querido você é incrível!
 
Rafa vai para seu banho e eu fico sentado na cama, apoiando minha cabeça com minhas mãos, o que você pensa toda a vez que me vê? Você pensa em fugir do caos que é meu mundo?
Você é tão nova e já está passando por tanta coisa...seu eu pudesse colocava você numa bolha para a protege-la, mas ao mesmo tempo não quero prende-la...
 
- Você está bem? – Pergunta Rafa.
 
- Estou! Deixe-me secar seu cabelo, a comida já deve estar chegando.
 
- Ok.
 
Sentir os fios de seu cabelo, e seu cheiro, prova como você continua aqui...eu nunca fui um homem inseguro, mas sempre que penso em você indo embora, ou tendo outro alguém para secar seu cabelo...sinto um estranho sentimento de medo. Um sentimento que eu nunca desejaria ter se eu pudesse.
 
 

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