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carolinavoltan pra deixar registrado
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bapassos linda né? Tá na linhagem.
crushert a boquinha me quebra
C A R O L I N A
passei a noite toda falando com o Arthur e cada vez mais eu queria. Ele tinha um papo gostoso, acompanhado de uma voz gostosa e muito humor.
só não viramos até de manhã por ele ter que acordar cedo, para ir em uma viagem a São Paulo. Disse que era um dos primeiros grandes shows que ele faria.
pelas nossas conversas, ele me explicou um pouco da sua carreira e é tão recente e ao mesmo tempo gloriosa.
faziam dois anos que ele tinha ingressado na música e tinha milhões de views.
por falta de sono eu acabei escutando algumas músicas dele e comecei a entender o porquê do sucesso rápido.
Arthur tinha simplesmente o dom.
— real. Naquele dia não tinha nem como surfar! — Vicente dizia e eu sorria enquanto o via falar. Minha cabeça estava nele. A todo momento eu queria estar e falar com ele.estava apegada na vibe leve do cara.
— Carol, tu tá escutando? — Liz chamou minha atenção e eu neguei.
— Desculpa gente, tô com a cabeça longe — fui sincera e eles estreitaram os olhos na minha direção.
— desde quando sua cabeça fica longe? — Lázaro brincou e eu mostrei a língua.
— conheci um cara né? — comecei a dizer e todos prestavam atenção em mim — mas tipo a gente tá se conhecendo ainda, não sei nem o que vai ser, mas eu tô querendo uma amizade, saca? Mas sabe aquelas pessoas que, cara, a ideia bate, a vibe bate, as ideologias. Mano a gente é assim — fui sincera e acho que não expliquei completamente tudo o que eu queria dizer, mas resumidamente era isso.
— sim, sim. Muita onda isso — Liz concordou.
— a última vez que eu fui assim com alguém, eu tomei tanto no cu — Lázaro disse rindo, sabíamos bem de quem ele estava falando.
— você e a jojo não tinham conexão — fui sincera, fazendo uma careta e ele suspirou ainda rindo.
— pra mim tinha, beleza?
— não vem dar de gamado na dessa menina Lázaro, eu te mato agora mesmo — Liz odiava Jolie.
— não é isso Liz, só tô dizendo que pra mim era como a VV tá descrevendo — ele se justificou.
— sei Lázaro, sei bem — Liz disse desconfiada.
olhei para o lado e notei a Milena quieta demais.
— que foi ein, dona Mi? — perguntei e ela parecia que iria chorar a qualquer momento. Abracei a morena com força, em forma de consolo.
— foi o porra do Felipe? — Liz perguntou estressada e pelo silêncio de Milena esse era o motivo.
já não aguentávamos mais ver ela assim por causa do Felipe. E a gente gostava muito dele, mas como namorado da Milena, ele se tornava um pau no cu.
— ele quer terminar, disse que já está toxico demais — ela desabafou e eu apertei ela no meu braço.começamos a acalmar ela e pareceu funcionar.
para aliviar o clima, Vicente inventou de colocar música. E quando a voz do cantor soou, eu arragalei os olhos para ele.
como o Vicente conhecia o Arthur e eu não?
— que cara é essa maluca? — ele perguntou me encarando e eu neguei.— não sabia que você conhecia o Arthur — dei de ombros alisando o cabelo da Milena que estava deitada no meu colo. Não sei como ela consegue dormir na grama.
ofereci pra ela ir para o meu quarto, mas disse que queria ficar no quintal com a gente.
— quem não conhece o Crusher? Cara tá estourado demais — ele comentou, enquanto fazia uma dancinha estranha na sincronia da música.
— eu não conhecia, até ele vir falar comigo na praia.
— como isso?
— conta isso agora! — Liz se intrometeu.
— você não falou nada pra gente, que falsa — agora foi a vez de Lázaro.
observei os olhares atentos em mim, quis rir. Sabia que eles teriam essa reação. Eles me metralhavam e eu apenas ria.
— é ele que eu estou conhecendo — dei de ombros.
— você nunca conta nada pra gente, decepcionante — Liz fez drama.
meu celular vibrou do meu lado e eu sorri ao ver o nome dele.
— por falar nele.
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maratona 3/5
desculpinha se tiver alguns erros. tô bem cansada
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perdição | volsher
General Fiction"carolina é uma obra de arte. foi feita na medida certa, especialmente pra mim. eu a teria esculpido da mesma forma. com as mesmas curvas e linhas! sem mudanças." -- ramos, arthur.