C A R O L I N A
luccas estava cantando todo o seu repertório, e pelo visto deixou a melhor parte pro final.
— agora como saidera vou chamar meu mano BK pra cantar pra vocês — ele disse e eu senti meu coração acelerar.
BK que até então estava no nosso camarote, desceu rápido. arthur pegou na minha cintura e me levou pra encostar na grade, que tinha uma linda visão do palco.
— boa noite galera. uma honra estar aqui cantando pra vocês, valeu? e esse som do meu álbum gigantes e eu vou dedicar essa pra mina do meu mano crusher. carolina, essa é pra você!
BK disse apontando pra mim, e no mesmo momento que eu senti a minha cara queimar de vergonha, senti o coração errar as batidas. eu não tinha ideia de como reagir, só deixei a minha gargalhada sair alto e eu virar de frente pra ele, que me encarava com a expressão leve.
— você não fez isso não, né? — eu falei, rindo.
— eu queria te surpreender hoje — ele falou, juntando nossas testas.
— você me surpreende todos os dias. com esse coração lindo e humilde — fui sincera e ele me beijou. mas eu precisei afastar um pouco pra cantar pra ele.
— tenho você por perto, nunca me senti tão completo. nunca me senti tão seguro. perco o medo do fim do mundo. tenho você por perto, me sinto caminhando certo. eu que nem tenho tantos acertos. não errei em te ter no peito — cantei e ele sabia que era pra ele, já que não deixou de olhar pros meus olhos com um pequeno sorriso.
— eu te amo, carolina
dessa vez eu o beijei. beijei com tanto afeto que acabou se transformando em uma ida rápida ao paraíso.
....
estávamos ofegantes e apressados.
empurrei ele na parede da sala pra beijar seu pescoço e mordiscar sua orelha.
— nossa. que isso? — arthur murmurou, se arrepiando.
— isso aqui é um assalto e você...tem se comportado muito mal! acho que vou te prender na minha cama — brinquei no ouvido dele.
— não brinca comigo. tu vai se queimar, carolina — ele disse baixo e rouco.
o tom foi suficiente pra eu perder a sensibilidade das pernas, quase me fazendo cair, mas mantive a minha postura.
me afastei um pouco dele pra encarar o homem perfeito que eu tinha a sorte de ter. tirei sua blusa com rapidez e ele mesmo se encarregou de tirar a própria camiseta.
o quanto esse homem era um gostoso, não estava escrito. eu puxei ele pra um beijo de novo e pra não perder tempo, eu comecei a tirar meu salto alto, tentando me equilibrar.
— que que cê tá fazendo? — arthur perguntou baixo, desviando o olhar pra baixo, aonde eu tirava o meu salto.
— tentando facilitar as coisas aqui — falei, jogando o salto em qualquer lugar do chão.
— tudo bem. agora deixa que eu tiro o resto — arthur disse umedecendo a minha intimidade.
ele me pegou no colo e foi pro meu quarto com rapidez. nem percebi que tínhamos chegado até eu sentir minhas costas indo com tudo no meu colchão.
arthur lentamente segurou a barra do meu vestido e passou ele delicadamente por todo o meu corpo, até eu estar livre dele. no meu corpo agora, tinha um conjunto de lingerie vermelha, em um tom quente.
ele deitou sob o meu corpo e fez um carinho com os lábios no meu pescoço. acabei me arrepiando toda!
— vermelho é a minha cor preferida!
eu sabia que era a cor preferida dele, assim como é a minha também.
— sinto muito amor, mas tudo o que você vai ver por agora é a cor da minha pele — comentei baixinho no ouvido dele.
— uma das minhas cores favoritas — ele falou galanteador e eu revirei os olhos, sorrindo.
arthur desceu os beijos até o meu colo e da forma mais sútil, tirou meu sutiã meia taça e jogou em outro lugar do quarto. ele continuou beijando meu corpo, até a barra da minha calcinha e lentamente se livrou dela.
...
transamos até o amanhecer. foi uma noite que descreveu muito nós dois juntos, conhecendo cada parte dos nossos corpos e fazendo tudo para agradar um ao outro. respeitando nossos espaços e limites.
tudo com ele era perfeito. ele era perfeito
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eu amo os comentários de vocês KKKKKKKKKK amo muito quando comentam, até mais do que quando votam! então, por favor, comentem bastante!!!
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perdição | volsher
General Fiction"carolina é uma obra de arte. foi feita na medida certa, especialmente pra mim. eu a teria esculpido da mesma forma. com as mesmas curvas e linhas! sem mudanças." -- ramos, arthur.