C A R O L I N A
se passaram alguns dias depois do show do luccas e eu ainda me sentia nauseada por todos aqueles momentos. foi uma sensação incrível e indescritível.
arthur me elogiava a cada segundo e eu não reclamo, muito pelo contrário. ele era perfeito. nunca pensei que me entregaria tão rapido assim a alguém que eu mal conheço.
estamos há pouco tempo nesse rolo, mas eu sinto como se fossem anos. é inegável a nossa conexão, mas também não posso negar o meu medo dele simplesmente largar tudo como tem fama.
enfim, vou deixar o tempo levar.
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estava fazendo uma trilha com a bárbara e o namorado dela. sim! bárbara já está namorando o curica. e eu de vela. aproveitei a nossa mini pausa para responder o arthur.
arthur 🫀
amor, tô querendo te
mostra um bagulhocarolina
o que seria, vida?arthur 🫀
na hora você vai verarthur 🫀
tá fazendo oq de bom?carolina
trilha com minha irmã
e o meu atual cunhadoarthur 🫀
coringa tá ai, é?carolina
no maior love com a
dona bárbara passosarthur 🫀
queria tá assim com
você agora, papo retocarolina
esqueci de te falar, meu deuscarolina
vou pra sampa com a babi
acabei prometendo ajudar ela
com umas coisas novas aiarthur 🫀
por quanto tempo?carolina
uma semana, talvez duascarolina
daqui a quatro dias, tô indoarthur 🫀
tempo demais, não vou aguentarcarolina
vai simmcarolina
qual a próxima previsão
que a gente vai se ver?arthur 🫀
eu diria daqui a cinco diasarthur 🫀
mas, como você vai viajar
daqui a, três dias?carolina
por mim tá otimo, meu bemeu voltei a atenção no casal vinte e então, decidi ligar a minha lista de músicas no modo vibe leve.
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três dias após
rio de janeiro, brasilmalas prontas e preocupada de ficar tanto tempo parada em um lugar que, eu não faço ideia de como ser ativa. os únicos lugares em que eu conheço de são paulo e o masp e o ibirapuera, mas onde iríamos ficar era bem longe desses lugares.
estava me arrumando para ir me encontrar com o arthur. ele nunca me dá uma dica de onde iríamos, não gosto de não ter o controle da situação.
— carol, o arthur chegou, posso deixar ele entrar? — babi perguntou, entrando no meu quarto.
— por favor, babi?! — pedi e ela assentiu, saindo.
suspirei, amarrando o cadarço do meu tênis.
— oi meu bem — arthur disse, entrando pela porta. levantei sorrindo.
— oi minha vida — esperei ele se aproximar de mim pra dar um selinho demorado.
— tá linda — ele falou, se jogando na minha cama.
— pode dizer aonde nós vamos? — perguntei indo passar perfume.
— por que, quer tanto saber? — ele perguntou e eu revirei os olhos.
— preciso saber se estou arrumada demais ou de menos — falei, o óbvio.
— você está perfeita — ele falou e eu sorri boba, revirando os olhos.
fui em direção a cama e pulei em cima dele, fazendo com que ele gemesse de dor. muito dramático.
— ai carolina — ele reclamou. deixei um monte de beijinhos no rosto dele como forma de desculpas — para de fazer isso, se não, eu não vou querer sair do quarto.
— ah você vai querer sim — afirmei — vamos aproveitar o dia, meu bem. o céu tá lindo — falei, me levantando.
estendi a mão pra ele, que segurou. puxei ele pra cima com um pouco de dificuldade. estendi a mão pra ele, que segurou, levantei ele da cama com um pouco de dificuldade, mas o levantei. entrelaçamos nossas mãos.
quando chegamos na frente de casa, eu achei estranho não ver o carro dele.
— cadê seu carro? — eu perguntei, confusa
— tá em casa. eu vim de skate.
— ué. e cadê o skate? — falei ainda mais confusa.
— ta na sua casa meu bem, calma — ele falou engraçado — agora eu posso dizer. a gente vai passar um tempinho na praia, depois a gente vê o que faz
— hm. tá ótimo até agora — fui sincera.
fomos até o quiosque do seu paulinho e pedimos água de coco e ele com o olho que tem, pediu até algumas porções para nós. qualquer coisa com ele era maravilhoso. que droga.
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meu amor todinho esses dois!
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perdição | volsher
General Fiction"carolina é uma obra de arte. foi feita na medida certa, especialmente pra mim. eu a teria esculpido da mesma forma. com as mesmas curvas e linhas! sem mudanças." -- ramos, arthur.