A R T H U R
deitei ela na cama com cuidado. A luz do quarto resplandece a beleza do rosto de Carolina. Ela estava vermelha, provavelmente pela forma que eu encarava ela.
Carolina levantou o suficiente para conseguir tirar sua camisa e ficar com um sutiã de renda branco. Perfeita.
ela puxou meu corpo, acabei me desequilibrando e caindo sobre ela.
— não fica muito tempo me encarando que eu fico com vergonha — ela sussurrou e eu precisei mais uma vez me esforçar para ficar alguns centímetros longe dela.
— te olho por você ser perfeita — fui sincero.
tentei tirar minha camiseta sem cortar o contato com ela, mas era impossível, então fui o mais rápido possível.
acariciei o rosto dela e voltei a beijar seus lábios.
— você tem camisinha? — ela perguntou tímida.
busquei na mente, mas essa situação pra mim não aconteceria. Na verdade nem me passou pela cabeça
— pô, tô sem — estava frustado.
Carolina levantou da cama e foi até um tipo de estante. Ela pegou uma camisinha e jogou pra mim. Dei risada e puxei ela pra mais perto de mim.
desci uma trilha de beijos. Aproveitei a minha posição por cima para tirar o short dela. Carolina deslizou as mãos pelas minhas costas e eu me arrepiei.
cada vez mais eu sentia vontade de ter ela. Seus toques faziam o meu corpo ter uma reação inédita.
delicadamente eu tirei o sutiã dela e joguei em algum canto do quarto. Carolina me beijou com mais intensidade e eu sentia um incômodo dentro da minha cueca. Desci as mãos com rapidez me desfazendo das calças.
Carolina se desfez da sua calcinha e também jogou no chão do quarto. Me afastei mais que alguns centímetros para encarar o corpo nu dela. Eu estava ficando maluco, mas era perfeito. Não havia nada ali que eu alterasse.
era muito melhor do que eu imaginei. Deslizei o olhar até o rosto dela que estava muito mais vermelha. Ela evitou contato visual. Percebi que ela estava insegura.
deitei sobre ela de novo e deixei vários beijos sobre seu rosto.
— você não sabe o quanto eu estou louco com a perfeição do seu corpo — sussurei e ela sorriu de lado.
— para.
— você é incrível — fui sincero e ela me beijou rápido.
— apaga a luz, eu sou tímida — ela falou baixo. Deixei um selinho nela e levantei rápido indo apagar a luz do quarto.
a única coisa que iluminava o quarto agora era a luz da lua, e a forma que refletia no corpo dela me fez pensar o quanto eu sou sortudo. Ela era arte!
caminhei sem pressa na direção dela e deitei sob seu corpo. De uma forma surpreendente ela inverteu as posições e começou a me beijar voraz.
desci minhas mãos para a cintura dela e apertei suavemente fazendo ela prensar nossas intimidades. Arfei.
ela começou a fazer uma trilha com a boca até o pé da minha barriga. Seus olhos estavam diferentes de alguns minutos atrás, eram sensuais e pareciam queimar.
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perdição | volsher
General Fiction"carolina é uma obra de arte. foi feita na medida certa, especialmente pra mim. eu a teria esculpido da mesma forma. com as mesmas curvas e linhas! sem mudanças." -- ramos, arthur.